“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes não da maneira mais fácil, mas… Não da mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, declarou, em inglês, conforme áudio divulgado pela Folha de S.Paulo. Levy estudou e fez Ph.D na Universidade de Chicago, considerada referência do conservadorismo econômico.
Em nota emitida em “caráter pessoal”, a assessoria de Levy informou que a declaração não tinha nenhuma crítica à presidenta: “O ministro sublinha que os elementos dessa fala são os seguintes: aqueles que têm a honra de encontrarem-se ministros sabem que a orientação da política do governo é genuína, reconhecem que o cumprimento de seus deveres exige ações difíceis, inclusive da Exma Sra. Presidente, Dilma Rousseff, e eles têm a humildade de reconhecer que nem todas as medidas tomadas têm a efetividade esperada”.
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Segundo a nota, o ministro expôs aos participantes do encontro a importância de se executar um ajuste econômico diante da evolução da economia global e da exigência de crescimento do país. O Palácio do Planalto não comentou o assunto.
Há um mês, Levy foi repreendido por Dilma por ter dito que o programa de desonerações da folha de pagamento adotado no primeiro governo da petista era “um negócio muito grosseiro”. Um dia depois, a presidenta chamou de “infeliz” a declaração de seu ministro.
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