“Faz mais de 12 anos que um partido político passou a ocupar o poder no Brasil. No plano de manutenção desse partido no governo, tornou-se necessário compor com políticos de outros partidos, o que significou distribuir cargos na administração pública, em especial, em empresas públicas e em sociedades de economia mista”, diz a defesa, comandada pelo advogado Antônio Sérgio de Pitombo, segundo O Estado de S. Paulo.
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De acordo com a defesa, informa a Folha de S. Paulo, “o pragmatismo nas relações políticas chegou a tal dimensão que o apoio no Congresso passou a depender da distribuição de recursos a parlamentares. O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos”.
Segundo a Folha, apesar de ligar o governo federal ao esquema, Almada não apresentou provas. Ao se defender desta maneira, fica clara a tática do empreiteiro de mostrar que o caso não pode ser desmembrado. Enquanto os empresários e pessoas ligadas a Petrobras são julgadas na primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, os políticos com prerrogativas de foro ficarão no Supremo Tribunal Federal (STF).
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