Janot afirmou não acreditar na versão das empreiteiras de que eram “vítimas” do esquema. “Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Para ter que botar US$ 100 milhões no bolso? Vamos combinar, não é.”
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O procurador-geral também acusou um dos advogados do doleiro Alberto Youssef de tentar influenciar no processo eleitoral com o vazamento seletivo de informações. “Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar”, declarou.
Na entrevista, Janot ainda fez um balanço de sua gestão à frente da Procuradoria-Geral da República e rebateu as críticas de que arquivou muitos inquéritos desde que assumiu o cargo. Segundo ele, apenas casos sem o menor fundamento foram arquivados a seu pedido.
Leia a íntegra na Folha de S. Paulo
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