Segundo o Ministério Público Federal, Raul Schmidt repassava propina aos diretores da estatal Renato Duque (Serviços), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (da área Internacional), presos em Curitiba. O empresário é apontado como sócio de Zelada, apontado como um dos operadores do PMDB no esquema.
O apartamento em que o operador morava em Portugal, avaliado em 3 milhões de euros, também foi alvo de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público português. De acordo com os investigadores, Raul Schmidt também “aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras”.
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O Ministério Público Federal informou, ainda, que Raul, que tem nacionalidade brasileira e portuguesa, mudou-se para Portugal em julho do ano passado, após ter sua ordem de prisão expedida. Ele vivia, até então, em Londres, onde mantinha uma galeria de arte. O nome do acusado estava incluído desde outubro no alerta de difusão da Interpol.
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