O chefe do Itamaraty nega envolvimento no caso e diz que não possui interlocutores. “Reitero que não houve irregularidades, nem existem interlocutores autorizados a falar em meu nome”, declarou José Serra por meio de nota. Márcio Fortes não foi encontrado pelo jornal para comentar. Apesar de negar as irregularidades, José Serra se preocupa com os efeitos que as citações podem provocar e contratou uma assessoria só para cuidar desse tema, a FSB. Além disso, o assunto tem sido discutido pelo tucano em reuniões com grandes advogados paulistas.
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No mês passado noticiou-se que o ministro foi citado na delação premiada da empreiteira OAS. Ainda segundo Mônica Bergamo, o senador licenciado integra a lista de quase uma centena de políticos sobre os quais a empreiteira promete dar informações detalhadas de contribuições para campanhas eleitorais.
Serra também aparece na relação de mais de 200 políticos apreendida na casa de um executivo de outra empreiteira investigada, a Odebrecht. De acordo com a colunista, Pedro Novis, que antecedeu Marcelo Odebrecht na presidência do grupo, sempre foi um admirador do tucano. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já havia dito que as doações feitas pela empreiteira para integrantes da legenda foram legais e que era preciso separar o “joio do trigo”.
Leia a íntegra da coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo
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