Apesar de Perrella ter foro privilegiado por ser senador, casos de improbidade administrativas, que correm na esfera civil, tramitam normalmente na primeira instância. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, os contratos sem licitação geraram prejuízos aos cofres do governo mineiro entre os anos de 2007 e 2009, quando o estado era governado pelo hoje senador Aécio Neves (PSDB).
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Segundo o portal UOL, o hoje senador e e dois ex-diretores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), assim como Gustavo Perrella e Geraldo Oliveira, tiveram os bens bloqueados. As irregularidades, de acordo com o UOL, diz respeito à produção de grãos para o programa de transfência de renda instituído pelo governo mineiro.
De acordo com a assessoria do pedetista, todos os contratos foram celebrados de acordo com a lei. Em nota, o órgão afirmou que o senador está tranquilo e que vai respeitar a decisão judicial. Nos últimos meses, Perrella se viu envolvido em outras polêmicas. A principal foi a apreensão, pela Polícia Federal, de um helicóptero com quase meia tonelada de cocaína no Espírito Santo. A aeronave está no nome de Gustavo Perrella.
Em novembro, Perrella se viu no meio de outra polêmica, desta vez entre os colegas. Após o líder da minoria no Senado, Mário Couto (PSDB-PA), recolher assinaturas suficientes para abrir uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar denúncias de compra de votos nas eleições das federações de futebol e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ele atuou para os senadores retirarem os apoios. O parlamentar mineiro, ex-presidente do Cruzeiro Esporte Clube, é um dos representantes da bancada da bola no Congresso.
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