O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que as federações que representam os funcionários dos Correios garantam o efetivo mínimo de 80% dos empregados em cada unidade. O eventual descumprimento da decisão será punido com multa diária de R$ 100 mil. Levantamento divulgado pelos Correios mostra que mais de 98 mil funcionários (90,6% do total) dos funcionários dos Correios não aderiram à paralisação. Mas em algumas unidades o percentual de atendentes é inferior ao decidido pelo TST.
A greve entrou hoje em seu sétimo dia e atinge 23 estados e o Distrito Federal. Segundo os sindicalistas, a adesão tem aumentado nos locais em que foi declarada a paralisação, que afeta principalmente a área de distribuição.
Os Correios e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) chegaram a uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o biênio 2017/2018. O acerto prevê reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir de janeiro do próximo ano e manutenção do acordo de 2016 e 2017. Os trabalhadores decidem hoje se continuam a greve ou acertam a negociação. O TST media, ainda, cláusula do plano de saúde reivindicada pelos empregados da estatal.
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A rede de atendimento está aberta e todos os serviços, inclusive o Sedex e o PAC, continuam disponíveis. Somente os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão com postagens suspensas para os seguintes destinos: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e para algumas cidades do interior de São Paulo e de Pernambuco.
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