O julgamento do recurso do ex-presidente Lula, no próximo dia 24, em Porto Alegre, será transmitido ao vivo pelo Youtube. De acordo com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a transmissão será feita por meio de um link aberto ao público. O anúncio foi feito pelo TRF-4 após reunião com a Secretaria de Segurança Pública. Embora possa comparecer à sessão sem se manifestar, Lula não deve ir ao julgamento.
Lula chegou a pedir para ser ouvido antes de ser julgado, mas o pedido foi negado. A sessão, prevista para começar às 8h30, deve terminar por volta das 15h. Apenas jornalistas credenciais poderão acessar a rua em frente à sede do tribunal, que será isolado por cordões policiais.
A Secretaria de Segurança Pública ainda negocia com os manifestantes pró-Lula o local de onde poderão acampar. As autoridades terão de se cadastrar (acesse o link), até as 12h desta sexta-feira (19). Serão reservadas 30 vagas.
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Estão proibidos de acessar as dependências do tribunal assessores, seguranças e motoristas. Terão prioridade as seguintes autoridades: congressista designado como líder ou como o representante de partido com representação no Congresso Nacional; chefes de poderes estaduais (Governadores, presidentes de Assembleias e de Tribunais de Justiça), e presidentes de Tribunais Federais.
O procurador regional da República Maurício Gotardo Gerum vai defender, no próximo dia 24, durante o julgamento do recurso do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que os desembargadores federais aumentem a pena de prisão do petista. O argumento a ser utilizado é de que o ex-presidente cometeu três crimes, em vez de um. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a reportagem, Gerum vai também atacar a tese da defesa de Lula de que Sérgio Moro não é o juiz natural do caso, umas das principais críticas e contestações dos advogados do petista. Lula recorre da pena de 9 anos e 6 seis meses de prisão imposta a ele por Moro, por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP).
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