A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal em Curitiba, vetou, nesta segunda-feira (23), pedidos de visitas feitos por políticos ao ex-presidente Lula, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff. A magistrada também barrou a entrada de uma comissão de deputados criada pela Câmara para vistoriar as instalações do petista na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
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Entre as solicitações, além de Dilma, haviam pedidos da senadora Gleisi Hoffmann, do vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT), do presidenciável Ciro Gomes (PDT), do deputado Paulo Pimenta (PT) e do ex-ministro Carlos Lupi. Ao saber da decisão que barrou as visitas, Dilma lamentou.
“Isso para mim é muito estranho, até porque eu tenho uma certa experiência em estar presa. Eu fiquei três anos presa na época da ditadura e, mesmo durante a ditadura, havia a possibilidade de você receber parentes, amigos e, obviamente, seus advogados”, declarou a petista (veja no vídeo abaixo, por volta de 6:00). Dilma foi presa no início dos anos 1970.
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Veja o que Dilma disse depois de ser barrada:
Sobre a comissão, a magistrada afirmou que “jamais chegou ao conhecimento deste juízo de execução informação de violação a direitos de pessoas custodiadas na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, as quais contam com defesas técnicas constituídas”.
De acordo com a juíza, “o alargamento das possibilidades de visitas a um detento, antes as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”. Atualmente, apenas familiares e advogados são autorizados a visitarem o ex-presidente, que está preso desde o dia 7 deste mês na capital paranaense.
Lula foi condenado em primeira e segunda instância. No Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) teve sua pena aumentada de 9 para 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP).
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