O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (15) que a Corte deve evitar buscar protagonismo em questões importantes fora de sua esfera, pois seria “cometer o mesmo erro que as Forças Armadas cometeram em 1964″. Para ele, o Judiciário deve servir apenas o poder moderador.
“Elas [forças armadas] entraram para arbitrar uma crise na sociedade brasileira e ficaram 21 anos no poder. Se o judiciário quiser ser protagonista, numa missão iluminista de entender que a história começou com ele e ele está mudando a história do país, está enganando a sociedade”, disse o ministro no Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, realizado durante a semana em Curitiba (PR).
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“Se nós quisermos ser protagonistas, vamos ser substituídos. E por quem?”, continuou.
O ministro assumirá a presidência da Corte a partir de setembro, por um período de dois anos.
PublicidadeNo evento em Curitiba, Toffoli preferiu palestra sobre o papel do Supremo em matéria eleitoral. Sobre o assunto, ele afirmou que a interferência da Corte em assuntos eleitorais deve ser “rara”.
Apesar das declarações, o ministro deu um pitaco sobre as eleições deste ano. “Nós estamos a quatro meses das eleições presidenciais e quem apresentou um projeto de nação? Quem apresentou uma proposta para o Brasil? Absolutamente ninguém. Quem está no comando?”, provocou.
As afirmações foram feitas um dia após o STF decidir, por seis votos a cinco, que juízes não podem determinar a condução coercitiva de alvos de investigação, o que foi considerado um recado da Corte à Operação Lava Jato. Ele não falou com a imprensa.
* A jornalista viajou a Curitiba a convite da organização do evento
<< Lei de Cotas terá de ser aplicada também nas Forças Armadas, decide STF
Está de brincadeira esse adevogadozinho do pt.
Ora ministro, quem é você para afirmar que as FFAA erraram?, presta atenção eles não cometeram nem um décimo das cagadas que vcs do STF estão fazendo. Pede para sair ministro que as pessoas de bem agradecerão e também o país!.
Parece haver sempre uma quebra da ordem natural. E assim algumas pessoas em vez de evoluir involuem e o resultado é a mesmice de sempre, cheio de fanatismos.
Já erraram com as Forças Armadas, se tornaram os GOLPISTAS. Assim como na ditadura tinha a mesa de generais agora temos a turma do judiciário. Mais protagonista impossível. destituiram uma presidente legitíma e sequestraram um candidato “o candidato”.