De acordo com ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, as razões e motivações para a indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de abastecimento da estatal são “problemas internos do governo”. A afirmação integra o depoimento à Justiça realizado por vídeo-conferência, nessa segunda-feira (15), como parte de um dos vários processos abertos pela Polícia Federal após a Operação Lava Jato. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornal mostra que o ponto central do depoimento de José Sérgio Gabrielli, que comandou a Petrobras entre 2005 e 2012, foi a forma como se deu a indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento e Refino da estatal. “O presidente da Petrobras é comunicado, as razões e motivações são problemas internos do governo. O processo de indicação é exclusivo do Conselho de Administração, geralmente decidido no âmbito do sócio majoritário, que é o governo”, declarou, segundo relato do Estadão. Atualmente Gabrielli ocupa o cargo de secretário de Planejamento da Bahia, seu estado natal.
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O jornal também ressalta que o ex-diretor de abastecimento da Petrobras deve ficar calado no depoimento marcado para esta quarta-feira (17) no Congresso Nacional, sob pena de perder qualquer benefício advindo da delação premiada, como a drástica redução da pena ou até mesmo o perdão judicial.
Os jornais desta terça-feira também dão destaque ao encontro que as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) realizaram com artistas no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente. A petista, ao lado do ex-presidente Lula, reuniu 70 nomes entre músicos, atores e escritores em ato de apoio a sua candidatura. A iniciativa foi da ministra da Cultura, Marta Suplicy, e do coordenador de programa de governo para a área cultural, Juca Ferreira. Marina Silva também esteve ao lado de atores, cineastas e escritores num encontro que protagonizou ao lado do diretor de cinema Fernando Meirelles, que ela quer como comandante de sua propaganda eleitoral no segundo turno.
O Globo noticia que o governo tenta aliviar o mal-estar com os empresários e resgatar a confiança do setor na presidente com um anúncio na redução de tributação sobre o lucro no exterior. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com empresários em São Paulo para anunciar a redução de 34% para 25% da alíquota de Imposto sobre Lucro no Exterior para toda a indústria, além de crédito tributário pela venda de produtos industrializados no exterior passar a ser permanente e a inclusão de setores sucroalcooleiro e da celulose no programa Reintegra.
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