“Nesta manhã (24/11), após nova avaliação médica, recebeu alta hospitalar e deixou a instituição às 06h30m”, disse o boletim. Depois da liberação, seguiu em um carro particular para a casa de uma das filhas, onde fica em prisão domiciliar até o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do mensalão, Joaquim Barbosa, decidir em definitivo sobre o pedido de prisão domiciliar.
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Na quinta-feira (21), Genoino passou mal e foi levado para o ICDF a pedido do juiz titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Ademar Silva de Vasconcelos. Inicialmente, a suspeita era que ele teria sofrido um infarto no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde começou a cumprir os seis anos e 11 meses de pena pela condenação por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão.
Ontem (23), Genoino foi examinado por uma junta médica, coordenada pelo professor de cardiologia da Universidade de Brasília UnB) Luiz Fernando Junqueira Júnior. O grupo, formado por cinco profissionais, tem a responsabilidade de se manifestar se ele possui condições de continuar preso no CIR ou deve ser autorizado a cumprir pena em casa. Sua defesa entrou com um pedido de prisão domiciliar no início da semana.
Na terça-feira (19), a procuradora-geral da República em exercício, Ela Wiecko de Castilho, recomendou o exame de Genoino por uma junta médica independente. O petista está sob cuidados por conta do rompimento de uma das artérias do coração, em junho. Na oportunidade, sofreu uma cirurgia de emergência e se licenciou do mandato na Câmara. Também na terça veio à tona o resultado dos testes feitos pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Brasília. De acordo com o órgão, o deputado licenciado é paciente com “doença grave, crônica e aguda” e que precisa de cuidados específicos.
Em setembro, Genoino entrou com um pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara, de onde está licenciado. Ele ainda recebe o salário de deputado, no valor de R$ 26 mil. A situação do petista é peculiar, já que assumiu o mandato como suplente em janeiro, no lugar do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Na terça-feira (19), o STF comunicou a Câmara das condenações no mensalão. Uma das consequências é a suspensão dos direitos políticos com cassação de mandato.
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