FOLHA DE S.PAULO
Brasil cede presidência, e banco dos Brics é criado
Com aporte de US$ 50 bi, instituição será chefiada por indianos e terá sede na China
Doleiro é acusado de lavar dinheiro do mensalão no PR
O doleiro Alberto Youssef é réu numa nova ação penal, sob acusação de ter ajudado o deputado José Janene (PP-PR) a dar uma aparência legal a parte dos recursos que o parlamentar recebeu do esquema do mensalão –o que configura crime de lavagem de dinheiro.
Janene foi réu do mensalão, mas morreu em 2010 vítima de problemas cardíacos antes que o julgamento da ação penal fosse concluído.
O então líder do PP na Câmara recebeu R$ 4,1 milhões do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza a partir de 2009, segundo as investigações do chamado escândalo do mensalão, esquema comandado pelo PT para obter apoio de partidos aliados.
Disputa presidencial justifica aliança com rivais, diz Campos
PublicidadeAo justificar sua estratégia de se unir a partidos rivais em várias eleições estaduais, o candidato Eduardo Campos, disse em sabatina da Folha, do UOL, da Jovem Pan e do SBT que as “alianças táticas” são necessárias para “chegar vivo” à disputa ao Planalto.
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“A forma de renovar a política não é disputar Estado a Estado […] é disputar o poder central de Brasília, porque a Federação brasileira concentra tantos recursos e tanto poder que alimenta nos Estados as velhas oligarquias e o velho jeito de fazer política”, disse o presidenciável.
Desde que as coligações regionais foram fechadas, no fim de junho, Campos tem dado explicações sobre o apoio de seu partido a PT, PSDB e PMDB, siglas frequentemente usadas por ele como exemplos para ilustrar o que chama de “velha política”. Segundo ele, o PMDB está “com o pé em duas canoas”. “Está com um pé no PT e tem uma sublegenda na candidatura do Aécio (PSDB), é isso.”
Tele portuguesa assume dívida para manter fusão com a Oi
A fim de manter os termos originais de sua fusão com a Oi, a Portugal Telecom (PT) assumiu dívida de € 897 milhões (R$ 2,7 bilhões) da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo, seu sócio, que não pagou empréstimo que venceu nesta terça-feira
Israel tem 1ª morte de civil e retoma bombardeio a Gaza
Israel retomou intensos bombardeios na faixa de Gaza e registrou a primeira morte de um cidadão israelense desde que eclodiu o conflito com o grupo islâmico Hamas, há oito dias
Dupla controla de fora do país tráfico de drogas em SP
Dois chefes da facção PCC controlam do exterior o tráfico de drogas em São Paulo. Um deles está nos EUA e o outro, no Paraguai, constataram policiais civis
Eleições 2014: Ministro pressiona para ficar no governo
Às vésperas de ter seu futuro decidido e criticado reservadamente por assessores da presidente Dilma, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) disse à Folha que sua disposição e desejo é de ficar no governo até o final, ajudando na eleição nos horários fora do expediente.
“Minha disposição é de seguir fazendo meu trabalho no governo, acho que posso ser mais útil daqui, mas essa decisão não é minha, é da presidenta. Ela pode avaliar que precisa de mim no comitê”, afirmou o ministro.
Amigo de Lula, de quem foi chefe de gabinete, Carvalho nunca teve relação muito próxima a Dilma. Ela não gostou de declarações recentes do ministro sobre as vaias dirigidas à petista na abertura da Copa –para Carvalho, elas não vieram só da “elite branca”.
Congressistas terão férias de mais de três meses
Procuradorias já questionaram 626 candidaturas em 21 Estados
As Procuradorias Regionais Eleitorais de 21 Estados questionam o registro de ao menos 626 candidaturas, segundo balanço parcial divulgado pelo Ministério Público Federal nesta terça (15) e levantamento da Folha.
Em sete Estados há impugnações de registros de candidatos a governador. Um deles é Neudo Campos (PP), em Roraima. Em Rondônia, foram impugnados dois políticos que se registraram para concorrer ao governo pelo PSDB. No Piauí, foram contestados os registros de Daniel Solon (PSTU) e Nilo Carvalho Neto (PPL). Candidatos na Paraíba, no Mato Grosso, em Goiás e no Tocantins também foram alvo de ações.
O GLOBO
Brasil cede, e Índia presidirá banco dos Brics
Resultado de dura negociação é derrota para governo brasileiro. Após uma dura negociação entre os cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os líderes do bloco decidiram, nesta terça-feira, que o banco de desenvolvimento que financiará projetos de infraestrutura de nações emergentes será presidido pelos indianos e a sede escolhida é a cidade chinesa de Xangai. A decisão foi uma derrota do governo brasileiro, que até o último momento lutou para que o Brasil fosse o primeiro presidente da instituição. Por outro lado, a diplomacia brasileira teve de ceder, para evitar que a reunião de cúpula fracassasse, devido a divergências entre China e Índia, que brigavam para sediar a instituição.
Em lembrança as origens do PT, Dilma inicia campanha com a CUT
A CUT será a anfitriã do primeiro grande comício da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, no dia 31 deste mês, em São Paulo. Na semana seguinte, Dilma fará outro evento para reunir as centrais sindicais UGT, CGTB, UST e CTB. Os petistas esperam levar também a esse segundo comício a “ala dilmista” da Força Sindical, segunda maior central do país cujo comando apoia o tucano Aécio Neves.
A ideia, ao fazer um ato de largada com os sindicatos, é aproximar a campanha petista de sua origem e tentar garantir uma “onda vermelha”, antes do começo da propaganda eleitoral de televisão.
A campanha da presidente, no entanto, deve ser marcada por poucos eventos de rua. Os seus coordenadores estimam que, além desses dois comícios, serão realizados mais cinco ou seis e que, dificilmente, Dilma fará caminhadas nas grandes cidades.
A presidente foi convidada para participar de evento do gênero nesta sexta-feira, em São Paulo, com o candidato do PT ao governo, Alexandre Padilha, mas não irá. A justificativa, que será repetida durante toda a campanha, é que, “por questão de segurança”, a presidente não pode se expor dessa forma em público.
Lei da Ficha Limpa: Ministério Público já questionou 289 candidaturas
O Ministério Público Eleitoral em todo o Brasil já pediu que 613 candidatos nas eleições deste ano não tenham o registro de sua candidatura invalidada. Do total, 289, ou 47%, foram enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Os números foram divulgados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira. Os candidatos têm sete dias para contestar o Ministério Público e a decisão de conceder registro ou não cabe à Justiça Eleitoral.
Das 27 Procuradorias Regionais Eleitorais (uma para cada estado mais o Distrito Federal), 20 já divulgaram seus números. Segundo a PGR, entre os problemas mais comuns que levam à impugnação estão as contas rejeitadas pelos tribunais de conta.
A quantidade de candidatos impugnados ainda vai aumentar. São Paulo, o estado com mais candidatos, por exemplo, ainda não divulgou seus números. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista publicou o edital com os pedidos de candidatura apenas na segunda-feira. O Ministério Público tem cindo dias para questioná-los, prazo que se esgota somente em 19 de julho.
Projeto para desafogar Justiça é aprovado em comissão especial da Câmara
Proposta amplia a arbitragem como alternativa extrajudicial à resolução de conflitos. Texto será avaliado novamente pelo Senado
O projeto de lei (PL) que amplia as possibilidades de arbitragem, e busca desafogar a Justiça brasileira, passou pela comissão especial da Câmara nesta terça-feira, e vai voltar ao Senado, que havia aprovado o projeto na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), em dezembro do ano passado. A comissão especial ampliou algumas atribuições da arbitragem, principalmente entre órgãos públicos, que deverá ter, segundo o novo texto, uma regulamentação da União. Em um período de fraca presença parlamentar, após a Copa e já em época eleitoral, há o temor de que o projeto não seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff a tempo. Mas os membros da comissão especial da Câmara garantem que o governo já sinalizou que não apresentará vetos ao PL.
O projeto de lei altera uma lei de 1996, e amplia a arbitragem, uma alternativa extrajudicial à resolução de conflitos. No começo da sessão, quando o relator Edinho Araújo (PMDB-SP) lia o relatório, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE) o interrompeu, alertando para a necessidade de rapidez, e para a possibilidade de o baixo quórum e a proximidade das eleições emperrarem o projeto de lei. Após a inclusão da arbitragem entre órgãos públicos, que deverá ser regulamentada pela União, o PL foi aprovado na Câmara.
Após implante, o penteado renovado de Renan Calheiros
Sete meses após um implante de cabelo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chama a atenção por seu penteado. Com fios mais escuros, a cabeleira do parlamentar está cheia, resultado do procedimento estético realizado em Recife e que virou notícia. A repercussão negativa deveu-se ao fato de Renan ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para o deslocamento entre Brasília e Recife. O senador teve de devolver aos cofres públicos R$ 27.390 como reembolso pela viagem.
Na agenda de Renan, no dia do procedimento estético, não constavam compromissos oficiais. O registro de voos da FAB apontou que o motivo da viagem do parlamentar foi “serviço”.
Renan convoca só dois dias de trabalho até as eleições e nega existência de recesso branco
O Senado terá duas sessões em agosto apenas, até as eleições de outubro. O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que isso não pode ser chamado de recesso branco e sim uma compatibilização entre as atividades do Legislativo e as eleições. Na prática, o Senado só terá votação nos dias cinco e seis de agosto. Novas votações só serão convocadas se os líderes entenderem que é necessário, em agosto. Ao contrário do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Renan não quis falar em recesso branco. E argumentou que a suspensão das votações nesse período de campanha eleitoral é providencial, para evitar que o Legislativo ingresse numa “zona cinzenta e demagógica”, de aprovar propostas de cunho corporativo e que aumentem os gastos públicos.
— E temos uma outra preocupação: É que a necessidade de deliberar em pleno processo eleitoral pode nos levar para a zona cinzenta de votar matérias que não sejam do interesse nacional, ou que sejam entendidas por alguns setores como matérias demagógicas, que apenas dificultarão ainda mais a situação da economia. Isso (ter votações) poderá não consultar o interesse nacional ou levar o Congresso para a zona cinzenta da demagogia: de ter que votar uma ou outra matéria para atender a determinado segmento corporativo. E isso, sem dúvida nenhuma, é que apressadamente não será bom para o país — disse Renan, acrescentando:
Prefeito depõe em processo de André Vargas, mas relator diz que pouco contribuiu
Depois de duas tentativa frustradas de ouvir testemunhas de defesa apresentadas pelo deputado André Vargas (sem partido-PR), o Conselho de Ética da Câmara ouviu a primeira delas: o prefeito de Apucarana, Beto Preto (PT). O prefeito confirmou que Vargas o procurou, no final do ano passado, pedindo ajuda para encontrar alguém que tivesse um avião que pudesse ceder, para uma viagem dele com a família, para o Nordeste, em janeiro. Para o relator, deputado Júlio Delgado (PSB-MG) o depoimento pouco contribuiu para o processo contra Vargas, que apura a relação do deputado com o doleiro Alberto Yossef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal. Delgado marcou para o dia 29 de julho o depoimento de André Vargas no conselho e pretende entregar seu relatório na primeira semana de agosto, quando será realizado esforço concentrado de votações na Casa durante o recesso branco por conta das eleições.
— É uma testemunha (Beto Preto) que nada tem a ver com os fatos. É prefeito do PT que apoiou Vargas e parece ser essa a tendência das testemunhas de defesa do deputado. Admitiu conhecer André Vargas há mais de 20 anos, estreitou os laços mais recentemente, mas não sabia nem onde ele mora hoje, nunca foi à casa dele — disse o relator.
Simpatia alemã dá vez ao deboche
A coreografia dos jogadores da seleção alemã em referência aos “gaúchos”, como no país se referem aos argentinos, exibida nesta terça-feira, em Berlim, na festa da vitória pela conquista da Copa do Mundo do Brasil, dividiu as opiniões na Alemanha. Era para ser uma brincadeira com os adversários derrotados final da Copa dio Mundo, domingo passado, no Maracanã. Mas causou protestos.
Na dança, os jogadores tetracampeões imitaram os argentinos encurvados, como se fossem corcundas ou mais fracos. – Assim caminham os gaúchos, eles caminham assim – cantavam Mario Götze, Miroslav Klose, Toni Kroos, André Schürrle, Shkodran Mustafio e Romand Weidenfeller, caminhando encurvados, com a cabeça perto do chão.
VALOR ECONÔMICO
Grupo português dá calote e põe à venda ativos no Brasil
O Grupo Espírito Santo (GES) colocou boa parte dos ativos não financeiros no Brasil à venda, diante da necessidade de levantar recursos para quitar compromissos com credores. Entre eles está a Portugal Telecom, em fusão com a Oi e que tinha € 847 milhões a receber ontem da RioForte.
Busca por reeleição diminui na Câmara
Taxa de deputados que desistiram de concorrer a novo mandato é de 22%. A quantidade de deputados que não vão tentar a reeleição neste ano é a maior pelo menos desde 2006, mostra estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) com base nas listas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o levantamento, 22,2% dos deputados decidiram não disputar novo mandato neste ano.
Apenas 37 dos 513 deputados, contudo, vão largar a vida pública. Dez, como o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vão disputar a eleição para o governo de seus Estados, e 21 vão concorrer a vice-governador em outubro. O partido com maior número de deputados candidatos aos governos estaduais é o PSDB, com três: Reinaldo Azambuja (MS), Márcio Bittar (AC) e Luiz Pitiman (DF).
Neste ano nenhum deputado vai ser candidato à Presidência da República ou a vice – em 2010, o então presidente da Câmara Michel Temer (PMDB) foi vice de Dilma Rousseff (PT) e o deputado Índio da Costa (PSD) compôs a chapa do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB).
Outros 19 deputados federais vão descer um degrau e concorrer a uma vaga nas Assembleias Legislativas. Um deles é Renato Simões (PT-SP), eleito suplente em 2010 e um dos candidatos à presidência do PT no ano passado. Segundo o petista, o cargo de secretário nacional de movimentos populares do partido o afastou de suas bases na região de Campinas (SP) nos últimos quatro anos e a reeleição para deputado federal se tornou muito difícil.
Comissão aprova projeto sobre arbitragem em caráter terminativo
Modificação do texto leva proposta ao Senado antes de sanção presidencial
Governo tenta barrar elevação de repasse ao FPM
O governo decidiu agir em meio ao esforço concentrado do Congresso para aprovação de propostas consideradas essenciais e escalou parlamentares petistas para garantir que, apesar do apelo do calendário eleitoral, o Congresso barre tentativas de elevar em dois pontos percentuais os repasses da União em recursos ao Fundo de Participação de Municípios (FPM), conforme reivindica a Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Manobra por CPI impede votação de LDO
Em uma declarada manobra para manter em funcionamento a Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) da Petrobras, a oposição ao governo se negou a votar o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 (PLN 3/2014).
Campos iguala mensalão a votos pela reeleição
Em sabatina, presidenciável afirma que escândalos foram um horror; em entrevista, modera o tom
Padilha minimiza apoio de deputado do PT suspeito de ter ligação com PCC
Clésio renuncia e vaga irá para filho de Aureliano
Com saída, julgamento no mensalão mineiro será transferido para primeira instância
Doleiro responde por lavagem de dinheiro no mensalão
A Justiça Federal do Paraná abriu novo processo criminal contra o doleiro Alberto Youssef, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser responsável por parte da lavagem de dinheiro ocorrida no mensalão, escândalo de compra de votos de parlamentares do Congresso Nacional descoberto em 2005, durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
BNDES reage a crédito menor para empresas
O BNDES ampliou o escopo da sua linha de capital de giro diante da maior dificuldade de acesso a financiamento pelas empresas. O aperto nas condições do crédito bancário não é de hoje, mas a situação piorou em 2014, atingindo principalmente pequenas e médias empresas
Brics criam banco e mostram força política
O Brasil abriu mão da presidência do banco dos Brics para viabilizar a criação da instituição, que, na prática, representa a fundação oficial do bloco, que inclui ainda Rússia, Índia, China e África do Sul. O capital do banco será dividido igualmente entre os sócios
Grandes devedores na mira de São Paulo
A Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo pretende expandir um bem-sucedido programa-piloto de recuperação fiscal iniciado em 2013 na região de Paulínia e que resultou em parcelamentos e no pagamento de R$ 380 milhões. O projeto envolveu a investigação de grandes devedores
Efromovich busca solução para crise em seu estaleiro
O empresário German Efromovich e os administradores do Estaleiro Ilha (EISA), um dos mais tradicionais do Rio, tentam encontrar uma saída para a grave crise da empresa. O estaleiro está com as operações paralisadas há 30 dias e as perspectivas de retorno são duvidosas
Carro chinês perde espaço no mercado brasileiro
Três anos atrás, as marcas chinesas que atuam no Brasil detinham mais de 9% dos carros importados pelo país. Hoje, eles respondem por apenas 3% do total importado. Só neste ano, as vendas da JAC Motors caíram 46%, somando menos de 5 mil veículos no primeiro semestre
Alerta da Nestlé
Segundo o CEO global da Nestlé, Peter Brabeck, o problema da água no mundo é mais grave que o das mudanças climáticas. “Estamos ficando sem água e isso deve ser a maior prioridade”.
O ESTADO DE S.PAULO
Brasil cede e Índia vai presidir o banco dos Brics
Governo abriu mão do cargo para evitar fim do encontro sem que a instituição fosse criada
Senadores criam sistema para reembolso de gastos de assessores
Gastos com aluguel de automóveis e hospedagem estão incluídos; regra anterior era apenas para políticos.
Casa só terá duas sessões até outubro
Campos iguala Lula e FHC em escândalos
PCC tem bases no exterior, diz polícia
CBF demite mais dois e desfaz a comissão técnica
Cambista era ligado a dirigente da Fifa
Juiz condena Anac, União e empresas por caos aéreo
CORREIO BRAZILIENSE
Após a Copa, o choque de realidade do Brasileirão
Três dias depois de encerrado o Mundial, um show de bola e de público, volta à cena hoje o Campeonato Brasileiro, com um futebol ainda mais sofrível que o da Seleção Canarinho na humilhante derrota por 7×1 para a Alemanha.
Brics à sombra dos chineses
China mostra força e influência ao conquistar a sede do novo banco de desenvolvimento, que será presidido pela Índia – o Brasil disputava o posto, mas foi derrotado. A partir de hoje, Brasília recebe a cúpula do bloco. O trânsito será interditado na área central.
Servidores se mobilizam por aumento salarial
Funcionários do Judiciário no DF fazem hoje paralisação por 24 horas, enquanto policiais federais ameaçam retornar greve se não receberem reajuste até 1° de agosto.
Eles folgam, e você paga
Não bastassem as férias na Copa, Congresso ignora Constituição, deixa de votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias e decide não trabalhar até agosto.
Luiz Carlos Azedo
O Brasil se distancia dos Estados Unidos e da União Europeia para se aproximar politicamente da Rússia e da China. Perdeu o “complexo de vira-latas”, dirão os porta-vozes do governo, mas entra numa briga de cachorro grande.
Denise Rothenburg: os trabalhos de Michel
Ao reassumir hoje o comando do PMDB, o vice-presidente Michel Temer tentará arrefecer o ânimo oposicionista em alguns estados, especialmente, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde uma campanha pró-Dilma por parte do PMDB ajuda a conquistar votos além daquilo que o PT pode cabalar.
Construção em crise
O setor da construção civil está sentindo todo o impacto da paralisia da economia brasileira. A situação é tão crítica que, para não perderem os clientes, as empresas estão abrindo mão da correção mensal das prestações pelo INCC durante o período de obras dos imóveis, quadro sem precedentes nos últimos 20 anos.
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