O Globo
Ibope: Dilma oscila dois pontos para menos; Aécio e Campos sobem
Uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope a pedido da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) foi divulgada ontem e mostra a presidente Dilma Rousseff com 38% das intenções de voto, o senador Aécio Neves (PSDB) com 22% e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) com 13%. Dilma oscilou dois pontos percentuais para menos em comparação ao levantamento anterior do Ibope, realizado em maio. Aécio e Campos oscilaram dois pontos para mais.
O dado inédito que a pesquisa traz é o peso do apoio dos vices para as candidaturas. A situação de Dilma e Aécio pouco muda, segundo o levantamento. No caso do tucano, que ainda não definiu o vice, três nomes foram testados – o senador Aloysio Nunes Ferreira, o ex-senador Tasso Jereissati e o ex-governador José Serra.
STF devolve para Justiça do PR ações sobre Operação Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem remeter para a Justiça no Paraná todas as ações penais originadas na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que levou para a prisão o doleiro Alberto Youssef. Só será decidido pelo Supremo ações contra o deputado André Vargas (sem partido-PR), que tem direito a foro privilegiado. As ações em andamento e as investigações serão devolvidas à 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
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PublicidadeA Segunda Turma do STF, que analisou o caso, determinou a remessa à origem das ações penais do caso e as investigações sobre Carlos Habib Chater, Nelma Kodama e Raul Srour. A decisão foi unânime na segunda Turma. O relator, ministro Teori Zavascki, decidiu pelo envio das ações para tribunais nos estados.
O Estado de S. Paulo
Dilma cai para 38%, Aécio e Campos sobem, aponta Ibope
Folha de S. Paulo
Dilma diz que ‘pessimistas entram perdendo’ na Copa
A presidente usou nesta terça-feira (10) a rede nacional de rádio e TV para defender a realização da Copa e atacar os “pessimistas” que não acreditam no evento.
“Como se diz na linguagem do futebol: treino é treino, jogo é jogo. No jogo, que começa agora, os pessimistas já entram perdendo”, afirmou.
O pronunciamento durou pouco mais de dez minutos e a ideia, segundo a própria presidente, foi passar uma “noção correta” da Copa.
Parte das crescentes críticas à realização do Mundial decorre dos atrasos e dos gastos com as obras.
Abertura do Mundial terá atos em 7 capitais
Pelo menos sete capitais têm protestos marcados por diversos movimentos no primeiro dia da Copa do Mundo.
Nenhum deles, porém, deve ter a adesão popular registrada nas manifestações de junho do ano passado.
Em São Paulo, o coletivo Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa, formado por movimentos sociais distintos, prepara um ato contra o Mundial, às 10h, na estação Carrão do Metrô (zona leste).
Vandalismo motivou demissão, diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira (10) que as demissões dos 42 metroviários que participavam de uma greve foram motivadas por atos de vandalismo, e não pela paralisação.
O sindicato nega qualquer ato de vandalismo desde o início do movimento, no último dia 5, e diz que as acusações são uma tentativa de colocar a população contra os funcionários.
Alckmin também voltou a negar a possibilidade de rever as demissões, como pedem os grevistas. Nesta quarta (11), eles decidem se voltarão a parar no dia da abertura da Copa do Mundo, caso o governo não ceda.
Preparo de vigilantes preocupa em 6 arenas
A pouco mais de 24 horas do início da Copa, a atuação dos 24 mil vigilantes nos estádios preocupa especialistas.
Profissionais sem o treinamento adequado, pouco conhecimento das arenas e demora na seleção das nove empresas que cuidarão do serviço são alguns dos problemas.
Cerca de 10% (2.400) não passaram pelo registro biométrico, uma das medidas da Polícia Federal para evitar que pessoas se “infiltrem”.
A preocupação começa com o Itaquerão, palco da abertura da Copa, nesta quinta (12). E se estende pelas arenas em Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Manaus e Natal.
Exército gasta R$ 70 mi com armas não letais
O Exército usou R$ 70 milhões para comprar armamento não letal para conter distúrbios civis durante a Copa do Mundo. Dentre os equipamentos, estão balas de borracha, bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, cassetetes e escudos. A ideia é que o armamento seja usado pela Polícia do Exército na chamada Força de Contingência, a única do Exército autorizada a atuar na segurança pública das 12 cidades-sede.
Apesar de divisão interna, PMDB continua com Dilma
O PMDB aprovou nesta terça-feira (10) o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, numa convenção pontuada por críticas ao PT que expôs um partido dividido entre continuar com a coalizão governista e romper com o Palácio do Planalto.
A participação na chapa de Dilma foi aprovada por 59% dos delegados que votaram na convenção. Foram 398 votos a favor de Dilma e 275 contra. Em 2010, quando Dilma concorreu pela primeira vez à Presidência, a aliança foi aprovada com 85% dos votos.
O apoio do PMDB garantirá a Dilma cerca de 2min20s a mais em cada bloco de 25 minutos do horário de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que irá ao ar a partir de agosto. Somados o PT e os outros partidos que apoiam a presidente, Dilma deverá ter 12 minutos em cada bloco.
Renan ataca decreto que obriga governo a fazer consulta pública
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou nesta terça-feira (9) o decreto editado pela presidente Dilma Rousseff que obriga órgãos do governo a realizar consultas públicas antes de decidir sobre temas de interesse da sociedade.
Ele também atacou a proposta do PT de regulação da mídia, classificada por Renan de “insana”. Ao cobrar da tribuna do Senado que Dilma recue do decreto, Renan disse que a proposta deve passar pelo crivo do Congresso.
“Não é aconselhável que se recorra a um decreto para tal. Quem representa o povo é o Congresso Nacional e, por este motivo, o ideal, e eu falei isso para a presidente da República ontem, é que a proposta seja enviada através de um projeto de lei ou mesmo através de uma medida provisória para que sejam aqui aprimorados”, disse Renan.
Adversários querem ‘surrupiar’ ações do governo, diz petista
A presidente Dilma Rousseff usou seus discursos nas convenções do PMDB e do PDT nesta terça-feira (10), quando recebeu o apoio formal dos dois partidos, para criticar seus prováveis adversários na eleição deste ano.
Os opositores, segundo a petista, querem “surrupiar” programas do atual governo e “excluir os pobres”.
“Como podem fazer melhor aquilo que sempre combateram e tentaram inviabilizar? […] Sempre tentando excluir os mais pobres, essa é a agenda deles. É a agenda do retrocesso e a volta do Brasil para trás. É essa agenda que querem apresentar ao Brasil”, afirmou ela, sem citar nomes, ao lado de seu vice, Michel Temer (PMDB).
Cobrança a secretário era ‘brincadeira’, afirma Lula
O ex-presidente Lula minimizou nesta terça-feira (10) a cobrança direcionada ao secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, quanto aos rumos da política econômica. Lula negou divergências com o governo e disse que as críticas eram apenas uma “brincadeira”.
Num seminário promovido pelo jornal “El País” em Porto Alegre na semana passada, Lula criticou o aperto na concessão de crédito e disse que, se depender de Augustin, “a gente não faz nada”.
Aécio rebate críticas e pede a ‘aposentadoria’ de Dilma
Menos de três horas depois de a presidente Dilma Rousseff (PT) ter afirmado que seus adversários “querem surrupiar” seu programa de governo e “excluir os mais pobres”, o senador e pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) rebateu as críticas da petista e disse que deseja para ela uma “aposentadoria”.
Na noite de terça-feira (10), Aécio discursou na convenção do PSDB de Minas Gerais que confirmou a candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga ao governo mineiro.
Ao atacar o governo Dilma, o tucano falou em “descontrole inflacionário” e “pífio crescimento da economia”.
Em entrevista antes da convenção, Aécio comentou a aprovação da aliança do PMDB com o PT de Dilma: “Depois de tudo que foi feito, a distribuição de espaço para o PMDB, que hoje já manda quase mais do que o próprio PT, a oposição à aliança [entre os dois partidos] ter mais de 40% dos votos é uma derrota fragorosa”.
Campos diz que divergência com Marina não afeta aliança
O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos disse que, apesar das divergências, sua aliança com Marina Silva está mantida e que o acordo entre eles não consiste apenas numa “transferência de votos”.
Após participar de um evento em São Paulo com empresários nesta terça-feira (10), o ex-governador de Pernambuco afirmou que o projeto representado por sua chapa é de “renovação”.
Marina se encontrou com o pernambucano em um seminário sobre educação horas depois do evento com empresários e, ao lado dele, disse que as diferenças sobre o palanque paulista não abalam o projeto nacional do PSB.
À CPI do Senado ex-diretor nega esquema na Petrobras
No seu primeiro depoimento à CPI da Petrobras no Senado, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa negou nesta terça-feira (10) ser o “homem-bomba” e afirmou que a estatal não é “um balcão de negócios”.
Ao explicar o motivo de ter R$ 762 mil em sua casa, Costa admitiu que não declarou parte da quantia à Receita Federal porque, segundo ele, o dinheiro poderia servir para pagar impostos. A PF apreendeu todo o valor.
“Havia a necessidade de ter dinheiro vivo para fazer uma série de pagamentos, como impostos [da empresa Costa Global]. Muitos brasileiros fazem isso”, disse.
Valor Econômico
PMDB aprova coligação com PT por 59% dos votos
Dilma critica propostas econômicas de adversários
Lula defende readmissão de grevistas
Marina faz Campos subir cinco pontos
Em meio às divergências internas entre seu grupo político e o PSB, a ex-senadora Marina Silva confirma seu poder de fogo para a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República, de acordo com pesquisa Ibope/Uvesp divulgada ontem.
Pessebista nega divisão por críticas de vice
O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, negou que as declarações da vice em sua chapa, a ex-senadora Marina Silva – que tem feito contundente crítica à aliança firmada com o PSDB para a reeleição do governador Geraldo Alckmin em São Paulo – representem um racha em sua campanha: “Nós somos de partidos diferentes, temos dinâmicas diferentes e a gente precisa respeitar a posição de um e de outro. Nós fizemos uma aliança. E essa aliança pressupõe um ambiente de respeito às situações que foram geradas ao longo da história do partido em muitos Estados”, afirmou.
Justiça eleitoral multa Padilha e PT por caravana
A Justiça eleitoral aplicou multa ao pré-candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, e ao diretório estadual do PT em São Paulo no valor de R$ 25 mil para cada um, por propaganda eleitoral antecipada em eventos promovidos pela Caravana Horizonte Paulista. Segundo a decisão judicial, houve “nítido caráter eleitoral das caravanas e intuito de pré-campanha de Padilha, que a pretexto de conhecer os problemas e as peculiaridades de cada região, na verdade, visa se fazer conhecido no Estado, criticando as ‘falhas’ do governo atual e se mostrando como a pessoa mais qualificada para assumir o cargo de governador”, ressaltou Cauduro Padin, juiz auxiliar do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Costa diz que guardava R$ 1,2 milhão em espécie para fazer “pagamentos”
Os senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito governista da Petrobras ouviram ontem as declarações do ex-diretor de abastecimento e refino da Petrobras Paulo Roberto Costa. Depois de passar 59 dias na prisão, Costa compareceu à CPI do Senado para prestar os aguardados esclarecimentos sobre um arrazoado de acusações que recai sobre o seu nome, sua família, sua atuação na diretoria da Petrobras e, principalmente, sobre negociações que envolvem a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Falou por mais de quatro horas a senadores da base aliada. Em nenhuma ocasião enfrentou questionamento mais incisivo. Em dado momento, o clima era quase que de “desculpas” pelos parlamentares, por terem de tocar em assuntos mais espinhosos.
Correio Braziliense
Aécio critica PT e deseja “bela aposentadoria” a Dilma
Na festa para oficializar a candidatura do ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas Gerais, os holofotes se voltaram para o presidenciável Aécio Neves (PSDB) e suas duras críticas à principal adversária nas urnas: a presidente Dilma Rousseff (PT). Em um palanque com a presença de representantes de 20 partidos — alguns deles da base de sustentação do governo federal —, o tucano desejou à petista uma “bela aposentadoria” pelos próximos quatro anos e pediu licença para governar com “decência e honradez”.
A fala de Aécio Neves encerrou um discurso recheado de críticas à administração do PT, que, segundo ele, deixa o saldo de descontrole da inflação. “Que triste ver uma presidente que encerra 11 anos de mandato (do PT) sem uma palavra de esperança. Ela falou olhando pelo retrovisor da história, culpando o governo de anos atrás”, afirmou Aécio.
O senador mineiro comentou ainda o resultado da convenção nacional do PMDB, que oficializou ontem o apoio a Dilma com a indicação de Michel Temer para vice. O placar foi apertado: 398 a 275 votos. “Depois de tudo que tem feito, os cargos que tem distribuído, a oposição à aliança ter mais de 40% dos votos é uma derrota fragorosa e que aponta para uma rejeição. Ela levará minutos a mais na propaganda eleitoral, mas não a base e o sentimento de seus aliados”, argumentou. Também ontem, o PTdoB nacional oficializou apoio a Aécio Neves e Pimenta da Veiga, em convenção realizada em Belo Horizonte.
Congresso deixa de confirmar acordo e PF reavalia paralisação na Copa
O governo acendeu o sinal de alerta: o risco de uma greve da Polícia Federal (PF) voltou ao radar, a apenas um dia da abertura da Copa do Mundo. Após horas de muita tensão na sessão conjunta do Congresso Nacional, o reajuste de 15,8% autorizado pelo Planalto para agentes, escrivães e papiloscopistas acabou não sendo confirmado ontem pelos parlamentares, devido à obstrução das votações promovida pela oposição. Com isso, os servidores vão avaliar, ao longo do dia de hoje, se retomam ou não o calendário de paralisações e protestos em todo o país, por tempo indeterminado.
Os sindicalistas tendem a dar um crédito à bancada governista, mas “esse empenho terá de ser avaliado pela categoria”, ressaltou Luiz Baldens, vice-presidente da Associação Nacional dos Policiais Federais (Ansef), ao Correio. A trégua havia sido obtida com o acerto de reajuste, que dependia da aprovação do Projeto de Lei 05/2014, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Ele ressaltou que o estado de greve é “anterior ao acordo”.
Ontem foi considerado um dia estratégico pelos agentes da PF e visto como a última oportunidade antes da Copa para reunirdeputados e senadores. A partir desta quarta-feira, todos retornarão a seus estados para torcer pelo Brasil. “Tínhamos garantido que não haveria manifestação ou paralisação, antes, durante ou depois da Copa, desde que o governo cumprisse a parte dele. O compromisso é mútuo. Além disso, não haveria porque recuar agora. Até por que o dinheiro está no Orçamento”, disse Jones Leal, presidente da Federação Nacional da categoria (Fenapef).
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