O GLOBO
Ameaças precipitaram saída de Barbosa do STF
Pessoas próximas contaram que ameaças e agressões na internet e até em locais públicos o levaram a sair do STF
A decisão do ministro Joaquim Barbosa de antecipar sua saída da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e também da Corte, prevista para o fim do ano, foi precipitada pelas ameaças que ele vem sofrendo, especialmente por causa de sua atuação à frente do julgamento do mensalão do PT. Aos 59 anos, Barbosa deixará o STF no final do mês que vem. Pessoas próximas ao ministro contaram que as ameaças e as agressões sofridas por Barbosa, pela internet e até em locais públicos, o levaram a decidir sair antes do previsto.
— Não se surpreendam se eu largar o Supremo antes das eleições — avisou Barbosa numa dessas conversas, informando que voltaria a dar aulas e a fazer palestras.
Antes do julgamento do mensalão, o ministro frequentava restaurantes e bares em Brasília e no Rio. E continuou a fazê-lo por algum tempo. Tudo mudou nos últimos meses, especialmente após a prisão de mensaleiros. Com a profusão de ameaças nas redes sociais, e o episódio em que foi abordado por um grupo de militantes do PT, ao deixar um restaurante em Brasília, Barbosa se sentiu forçado a mudar seus hábitos.
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— Ele passou a evitar locais públicos por medo em relação à sua segurança. Parou de sair — disse um amigo de Barbosa: — Agora, ele está se sentindo aliviado. Ele estava cansado, quer viver a vida. Estava muito patrulhado, se sentia agredido com palavras, com provocações. Me disse: “Tô precisando viver”.
Entrevista Joaquim Barbosa: ‘Faltou visão clara dos interesses nacionais’
Dois dias antes de anunciar sua saída, o presidente do STF recebeu o Globo a Mais para uma conversa sobre futebol e a Copa. Para ele, o governo brasileiro falhou em sua relação com a Fifa ao não estabelecer prioridades e fazer exigências. Barbosa, no tempo de atacante do time da Gráfica do Senado, nos anos 70. “Jogava na frente, caíndo pela esquerda. Era muito rápido”.
Barbosa e negro como o goleiro da Copa de 1950, o presidente do Supremo Tribunal Federal tenta jogar o futebol na desimportância de uma das opções de lazer do seu cotidiano. Às vésperas da Copa do Mundo, a grande paixão nacional ganha o tempero do desencanto no olhar do ex-craque amador (com o autoidentificado pendor da velocidade) Joaquim Barbosa. Dois dias antes de anunciar sua aposentadoria, o titular do maior posto do Judiciário brasileiro mudou de assunto, para falar ao Globo a Mais de Copa e futebol.
Nossa relação com o esporte motivou um lamento, de que o país não invista mais na formação de craques em áreas mais nobres, como a ciência ou a tecnologia. Mas, paradoxalmente, o Mundial vai ser recebido com entusiasmo por ele, que verá Cristiano Ronaldo in loco, graças ao ingresso — comprado, registre-se — para Gana x Portugal, dia 26 de junho.
O ar sério, que os fatos da quinta-feira transformaram em indício da decisão de sair, pontilhou a entrevista de exatos 27 minutos, sobre os sacolejos pré-Copa, a relação dos brasileiros com o esporte e as reminiscências do ex-jogador de times da Gráfica do Senado e da Procuradoria da República. Joaquim, o atacante, gostava de cair pela esquerda, como Neymar, e chutava com os dois pés; Barbosa, o magistrado que virou astro pop, entrou de carrinho na relação que o Brasil se permitiu ter com a Fifa. A entidade dona da bola também apanhou, pela falta de transparência em seus negócios.(…)
A realização da Copa do Mundo é boa ou ruim para o Brasil?
Da maneira como ela se apresenta hoje, parece que vai ser bem ruim para a imagem do país, diante de tudo que está sendo noticiado. As pessoas responsáveis não se prepararam como deveriam para um evento desse porte.
A exposição intensa desses problemas, tanto aqui como no exterior, pode levar à formação de uma nova consciência, de cobrança por progressos tão necessários em nossa sociedade?
Pode levar a um nível mais elevado de exigência a autoridades e responsáveis. Porque veja bem, a Copa não é alvo de responsabilidade só dos governos. Há um número bem grande de pessoas encarregadas do evento fora do governo, e elas são corresponsáveis pela desorganização.
Lewandowski representa mudança de estilo no STF
A saída de Joaquim Barbosa da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e sua substituição pelo atual vice-presidente, Ricardo Lewandowski, significará mais que uma troca de comando na Corte. Será também uma troca de estilos, que não raras vezes protagonizaram bate-bocas nas sessões, especialmente durante o julgamento do mensalão.
Lewandowski tem um temperamento mais tranquilo e menos explosivo que Barbosa. As diferenças entre os dois também vêm da atuação profissional antes de se tornarem ministros. Lewandowski começou como advogado e depois se tornou juiz em São Paulo, onde foi ainda desembargador. Barbosa, por outro lado, passou 19 anos no Ministério Público. Enquanto um construiu a carreira defendendo e julgando, o outro a fez principalmente acusando.
Portal de transparência do Rio está entre os 6 piores de capitais brasileiras
Segundo a ONG Contas abertas, 15 entre elas tiveram nota menor que 5 em uma avaliação de 0 a 10. Em ranking de estados, ES lidera e RO é o último. Rio caiu de 4º para 9º lugar em dois anos
A cidade do Rio tem um dos seis piores portais de transparência entre as 26 capitais do país, por causa de problemas como falta de informações, de atualização e de interatividade em alguns dados. A cidade obteve a nota 3,18 de 10 e ocupa o 21º lugar em uma avaliação nacional da ONG Contas Abertas. No resto do país, a maioria dos resultados também não é animadora: mais da metade das capitais, 15, tiveram nota inferior a 5,0.
O “Índice de transparência”, levantamento bienal da entidade feito desde 2010 entre os estados, foi divulgado pela primeira vez nesta sexta-feira entre as capitais brasileiras. A pesquisa aponta que o principal problema desses sites, nos quais os governos são obrigados por lei a disponibilizar informações sobre o uso de recursos públicos, é a dificuldade no acesso à informação. Dentro desse quesito, denominado “usabilidade” pela ONG, a média entre os estados (4,98) e suas capitais (3,62) é menor que nos outros dois critérios: o histórico e atualização das informações e a qualidade do conteúdo dos portais.
FOLHA DE S.PAULO
Barbosa decide deixar o Supremo
Aécio e Campos iniciam corrida pelo apoio de Barbosa na eleição
A decisão de Joaquim Barbosa de antecipar sua saída do STF irá levar as campanhas de Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) a iniciar sondagens na expectativa de conquistar o apoio do presidente do STF, considerado estratégico no eleitorado formador de opinião.
Os dois principais adversários de Dilma Rousseff (PT), porém, sabem que a tentativa de aproximação deverá ocorrer com muito cuidado. É grande a possibilidade de o ministro dizer não aos dois.
Amigos próximos dizem que Barbosa irá avaliar se irá ou não dar apoio público a algum dos candidatos.
Dono de 14% das intenções de voto, segundo pesquisa do Datafolha em que foi listado entre os candidatos ao Palácio do Planalto, Barbosa não deu indicações públicas de que pretenda seguir um rumo político por ora.
Corretor ligado a doleiro tem vínculo com família Sarney
O corretor Marco Antônio de Campos Ziegert, que acompanhava Alberto Youssef em São Luís (MA) no dia em que o doleiro foi preso, disse que teve como padrinho de casamento o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).
Relatório da Polícia Federal revelado pela Folha nesta semana mostra que Ziegert deixou na recepção do hotel Luzeiros, no qual se hospedou com Youssef na capital maranhense, uma caixa endereçada a Milton Braga Durans, assessor da Secretaria da Casa Civil do Maranhão desde agosto de 2013, nomeado pela governadora Roseana Sarney (PMDB).
No documento da PF não há descrição sobre a profissão ou a ligação de Ziegert com Youssef, preso sob a acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões.
À Folha Ziegert afirmou que sua ex-mulher, Liane, é do Maranhão e conviveu na juventude com Fernando: “Eles tinham amizade na época de colégio. Fernando foi padrinho da parte dela porque estudaram juntos, só isso. Nada mais do que isso”.
No Brasil, 87% dos fumantes lamentam ter iniciado vício
Os brasileiros são os mais arrependidos, na América Latina, de ter começado a fumar. É o que revela pesquisa feita em 20 países do mundo. No Brasil, participaram 1.830 pessoas de três capitais (São Paulo, Rio e Porto Alegre).
Os dados constam de relatório inédito de um projeto internacional que avalia políticas de controle de tabaco (ITC) e que será divulgado nesta sexta-feira (30) em Brasília por um grupo de entidades, entre elas o Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Entre os brasileiros pesquisados, 85% dos homens e 89% das mulheres lamentam ter começado a fumar –a média para o país é de 87%.
‘Nos vândalos, tem de baixar o cacete’, afirma Ronaldo
Muitas vezes tenso, suando bastante, mas bem-humorado em outros momentos, Ronaldo, 37, ex-atacante da seleção brasileira e integrante do COL (Comitê Organizador Local) da Copa, abusou das pausas aparentemente na intenção de evitar declarações polêmicas.
Não conseguiu. Em sabatina na Folha nesta quinta (29), disse que sente vergonha pelo fato de que o prometido legado da Copa não se concretizou, apoiou os protestos de rua, mas foi duro com os manifestantes violentos: para ele, as forças de segurança devem “baixar o cacete” nos “vândalos”.
Governo amplia uso de lucro das estatais para fechar conta
O governo vem elevando o recolhimento dos lucros de cinco das mais importantes estatais do país para ajudar a fechar as suas contas, constatou o TCU (Tribunal de Contas da União) em relatório.
O órgão afirma que isso configura um risco para o governo e para as próprias empresas –que perdem recursos para continuar investindo em suas atividades ou para ampliar sua capacidade.
De acordo com o relatório de aprovação das contas da gestão Dilma Rousseff, em dez anos o governo já recebeu R$ 163 bilhões de dividendos de suas companhias.
Os repasses cresceram de forma contínua até 2012.
A forma como o lucro de uma empresa é dividido é definida pelo seu conselho de administração após a apuração dos resultados. A lei brasileira determina que pelo menos 25% do lucro deve ser devolvido aos acionistas.
Na média dos últimos dez anos, as cinco principais estatais (Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa e BNDES) distribuíram 34% de seus lucros.
O ESTADO DE S.PAULO
Barbosa anuncia que deixa STF e partidos disputam seu apoio
Lewandowski pensa em priorizar processos “com menos clamor”
Vereador do PT é acusado de fraude em ônibus
Planalto perde eleição no maior fundo do país
Portaria sobre aborto é revogada
Governo quer fundo para elevar crédito de carros
Ronaldo defende ‘baixar o cacete’ em vândalos
Itaquerão sediará abertura da Copa com alvará provisório
VALOR ECONÔMICO
Crédito cresce menos e fica mais caro em abril
O crédito, importante canal de transmissão da política monetária, perdeu ritmo de crescimento e ficou mais caro nos últimos 12 meses. A tendência é uma resposta ao ciclo de alta dos juros promovido pelo Banco Central entre abril do ano passado e abril deste ano
Barbosa sai cansado e descontente
A aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa antecipa a mudança na presidência do Supremo Tribunal Federal – que será exercida, a partir do fim de junho, pelo ministro Ricardo Lewandowski – e abre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff fazer sua quinta indicação para o STF.
Vitória da oposição levaria ex-ministro à Esplanada até 2018, quando poderia começar a disputar eleições.
Oposição e MP elogiam; PT e juízes criticam
Ao anunciar sua aposentadoria ontem, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, foi elogiado de forma protocolar na Corte e, mais enfaticamente, por líderes da oposição. Mas foi duramente criticado pelo PT e por associações de magistrados, com quem viveu diversos momentos de tensão.
Planilha sugere suborno a 47 promotores no MT
A Polícia Federal (PF) encontrou planilha com “supostos pagamentos” a 47 promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Mato Grosso e a 13 agentes de administração fazendária. Chefe do MP diz que valores referem-se a direitos trabalhistas
Fornecedora da Petrobras afasta presidente
Jaraguá teria depositado R$ 1,9 milhão para consultoria de doleiro em troca de contrato com estatal. O executivo Paulo Roberto Dalmazzo, presidente da empresa Jaraguá Equipamentos Industriais, fornecedora da Petrobras envolvida nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, deixou o comando da empresa no início desta semana. Dalmazzo, que ficou apenas sete meses no cargo, tinha a missão de reorganizar a companhia, que tem enfrentado uma profunda crise financeira.
Ex-diretor minimiza cláusulas de Pasadena
Ação no STF contesta mudança nas bancadas
Medida do TSE que altera número de deputados em 13 Estados abre crise com parlamentares
Dilma e Lula testam prestígio junto a empresários
Em uma mansão no bairro Cidade Jardim, zona sul da capital paulista, a presidente Dilma Rousseff dedicou quase metade das 2h20 de um jantar, na quarta-feira, a cumprimentos, sorrisos e “selfies” com empresários, profissionais liberais, políticos e intelectuais reunidos pela Confederação Israelita do Brasil. Atenciosa com as cerca de 80 pessoas reunidas, Dilma citou nominalmente empresários de peso que a ouviam, foi acolhida com palmas ao discursar e, à vontade, puxou o coro de “Parabéns a você” à esposa do anfitrião, o médico Claudio Lottenberg (PR), presidente da confederação.
Programa de Aécio terá eixo social
Preocupação é que plano não seja leitura restrita a economistas, acadêmicos e empresários. O plano de governo que senador e pré-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB-MG) pretende apresentar daqui a um mês dará ênfase a questões sociais. É uma área que o PT, da presidente Dilma Rousseff, sempre usou como uma de suas principais marcas.
Disputa pela Hillshire afeta ações da JBS
As ações da JBS fecharam ontem com a maior queda do Ibovespa, depois que o grupo americano Tyson Foods fez uma oferta superior à que havia sido apresentada na terça-feira pela Pilgrim’s Pride, controlada pela empresa brasileira, para adquirir a Hillshire Brands, também dos EUA
Câmbio real
O economista Dani Rodrik, que lança seu primeiro livro no país, descartou para o Brasil o modelo de câmbio desvalorizado para aumentar as exportações da indústria, geralmente lembrado como padrão para o crescimento e sucesso asiático, em entrevista ao ‘Valor’
Joia de Eike passará a valer ‘só’ US$ 1,5 bi
Após o cumprimento de todas as etapas do plano de reorganização, a agora Óleo e Gás Participações (OGPar), que já valeu R$ 75 bilhões na bolsa, terá um valor estimado de US$ 1,5 bilhão – isso ao final da recuperação, se concluída com sucesso, sem nenhuma dívida
Postergação de pagamentos gera superávit
O adiamento de despesas para os próximos meses é a principal explicação para o superávit primário de R$ 16,6 bilhões do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) registrado em abril, que permitiu o cumprimento da meta fiscal do primeiro quadrimestre
Confiança diminui e ajuda a desacelerar a economia
O ritmo da atividade continuou fraco no segundo trimestre. A piora no segundo trimestre foi puxada pela diminuição da confiança em todos os segmentos e pela queda na produção do setor automotivo, marcado por férias coletivas e afastamento temporário de trabalhadores
CORREIO BRAZILIENSE
Como será a blindagem ao Mané durante a Copa
Imagine um pequeno território, com leis definidas e rígidas, cravado no coração de 12 capitais brasileiras. Assim será o entorno dos estádios do Mundial de futebol, entre eles o do Mané Garrincha, que receberá sete partidas da competição. Os limites comerciais e de segurança já foram estabelecidos (veja mapa ao lado). Na área maior, a Fifa proibirá a presença de ambulantes e a venda de produtos não licenciados — feirantes da Torre ainda têm dúvidas sobre o que pode ser comercializado. A restrição chega até a 906 Norte. Num perímetro menor — que será ampliado em caso de manifestações —, estará o esquema de policiamento. São 1.760 homens de segurança na proteção do estádio, de torcedores e autoridades.
Implacável no mensalão, Barbosa deixa o Supremo
Cinco meses antes do término do mandato de presidente do STF, Joaquim Barbosa surpreendeu os colegas ontem ao anunciar que vai se aposentar no fim de junho.
O ministro, que se emocionou ao se despedir de servidores, tornou-se popular ao relatar o processo do mensalão e acabar com a impunidade de poderosos. Apesar de cortejado por partidos e candidatos da oposição, ele não poderá ser candidato em outubro. Seus planos imediatos, disse, são assistir à Copa, em Brasília, e descansar.
Substituto nas mãos de Dilma
Diante da aposentadoria anunciada de Joaquim Barbosa, caberá à presidente Dilma Rousseff escolher um jurista para a cadeira que ficará vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A função é a mais cobiçada no meio jurídico por se tratar da mais alta Corte do país e pelo fato de a função ser vitalícia. O salário chega a quase R$ 30 mil. A corrida de advogados, juízes e integrantes do Ministério Público pelo cargo deve começar antes mesmo de Barbosa deixar o Supremo — previsto para se concretizar até o fim de junho.
Em situações anteriores, Dilma demorou para indicar os novos integrantes do tribunal. O futuro ministro será o quinto escolhido pela presidente petista à Suprema Corte. Ela já nomeou Luiz Fux, Rosa Weber, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso. Os três primeiros eram ministros de tribunais superiores, enquanto o último é oriundo da advocacia.
Dessa vez, há a possibilidade de Dilma escolher algum nome do Ministério Público. Quando nomeado em 2003, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Joaquim Barbosa integrava o MPF — era procurador da República. Ainda não há cotados para a sucessão do atual presidente do Supremo, mas o meio jurídico especula os nomes do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Espírito Santo é o estado mais transparente do país
O Espírito Santo foi apontado como o estado que tem as informações mais disponíveis no país pelo Índice de Transparência de 2014, elaborado pela organização não governamental Contas Abertas, que avalia a qualidade dos portais de prestação de informações públicas sobre a execução orçamentária e financeira nas administrações. O segundo lugar foi para Pernambuco, seguido por São Paulo, Santa Catarina e Piauí. O Distrito Federal ficou em 6º lugar. Entre as prefeituras de capitais, a vencedora foi Recife, seguida por Vitória.
O fundador e secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, vê com otimismo a evolução da área no Brasil. “A cultura de transparência está se consolidando. Na realidade, como o Brasil demorou a iniciar esse tipo de política pública, nós pudemos nos beneficiar das experiências e das legislações que já existiam em outros países. Hoje, o nosso marco legal sobre o tema está entre os mais avançados do mundo”, diz.
De acordo com o especialista, as três principais normas vigentes sobre o assunto são a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, que estabeleceu a necessidade de divulgação da contabilidade governamental em meio eletrônico; a Lei Complementar 131 de 2009, que obriga a União, os estados e os municípios a manterem portais de transparência na internet, e a Lei de Acesso à Informação, de 2011, que cria os Serviços de Informação ao Cidadão (SICs) nos órgãos públicos.
Juros sobem pelo quarto mês seguido
Taxa média das linhas de crédito para pessoa física chegou a 42% ao ano, a maior em três anos. A do cheque especial atingiu 161,6%, o nível mais elevado desde abril de 2012.
Crimes de honra matam mil paquistanesas por ano
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