Jean Wyllys *
Eu sou contra a liberação da maconha. Sempre fui. E o projeto que protocolei também é contra a liberação. Atualmente a maconha no Brasil está liberada, apesar de formalmente proibida. A escalada do poder do tráfico é prova irrefutável que, sim, ela e outras drogas estão liberadas!
Mesmo em meio a uma caríssima guerra às drogas, o Estado permitiu, se fazendo de cego, que o crime organizado dominasse áreas inteiras, se instalasse e se fortalecesse com toda sorte de armamento e influência política dentro do próprio Estado. A CPI das milícias, empreendida pelo deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) é outra prova inconteste da influencia das facções criminosas dentro do próprio Estado. Mas nada disto parece claro a quem defende o fortalecimento de uma lei antidrogas cara, fascista e homicida.
Vivendo acima da lei, tais facções experimentam a verdadeira reserva de mercado, e seus agentes públicos, responsáveis pela manutenção da tranquilidade de seu funcionamento, são muito bem pagos. Assim o Estado, informalmente, já pratica a liberação e o controle sobre o comércio de drogas. Contraditório, não? Pois é, não parece a muitos.
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Este não é um privilégio nosso, do Brasil. Nos EUA, a “lei seca”, da década de 1930, fomentou a criação de um circuito de violência, reforçou o poder do crime organizado, enriqueceu gangsteres como Al Capone (e lhes trouxe grande fama), e submeteu a população ao consumo de bebidas produzidas sem qualquer controle de qualidade e com consequências diretas à saúde pública.
Este sistema continua funcionando no Brasil – importando, distribuindo, vendendo e brigando pelo poder -, e cada pessoa que é presa ou executada sem direito de defesa pela polícia ou por uma facção rival é substituída por outra sem atrapalhar ou impedir a continuidade do circuito. Em geral os mortos são quase sempre pobres, favelados, e na maioria dos casos jovens e negros. Quase sempre são aqueles que têm a menor responsabilidade e os menores lucros. Milhares de pessoas morrem por causa disso, milhares vivem armadas, clandestinas, exercendo a violência, muitas são presas e, na cadeia, submetidas a condições desumanas e a situações de violência idênticas ou piores às que sofriam em “liberdade”, mas o sistema continua funcionando.
PublicidadeEsta parte é confundida pelo próprio Estado com o todo de uma comunidade pobre, como uma favela. Imediatamente, o pobre – e desses, a quase totalidade são negros e pardos em nosso país – é associado com o tráfico. O pobre que já não tem acesso à educação (e nem vamos falar em educação de qualidade! Esta está ainda mais distante dele, localizada nas escolas públicas dos bairros mais abastados!), aos serviços básicos do Estado, à formação profissional, ao ensino superior e aos aparelhos culturais, muitas vezes é convencido pelo traficante que fazer o “aviãozinho” é a única forma de mobilidade social.
Vem à mente o trecho de uma música que talvez resuma, totalmente, o argumento do tráfico: “quer viver pouco como um rei, ou muito como um zé?”. O Estado que libera a venda das drogas é responsável direto por esta decisão, afinal, quem, ali em meio à busca pela sobrevivência e sem qualquer outra expectativa, irá vislumbrar algo diferente do que o traficante lhe tenta convencer?
Vez por outra (quer dizer, sempre, mas em geral só ficamos sabendo quando uma ínfima parte das ocorrências surge na mídia) um caso decorrente desta confusão entre pobreza e criminalidade por parte do próprio Estado, especialmente de seu braço forte, ou seja, a polícia, nos choca. Onde está Amarildo, pedreiro que desapareceu de dentro de uma Unidade de Polícia Pacificadora sem nunca ter, formalmente, saído de dentro dela, sem ter ficha criminal, sem ser acusado por crime, enfim, inocente à luz da lei? Por que Cláudia Silva Ferreira foi baleada pela polícia – que apresentou diversas versões contraditórias para o fato – jogada em um porta-malas como se uma coisa qualquer fosse, e, após ser arrastada por meio quilômetro, foi novamente atirada no mesmo porta-malas, sem que tivesse sequer o direito de ser socorrida no banco traseiro da viatura, ou melhor, em uma ambulância?
Ora, não é esta mais uma prova inconteste de que, na visão do Estado, o pobre negro, morador da favela e vítima do tráfico sequer tem direito de um socorro digno? Quem mais seria levado ao hospital em um porta-malas?
Resumindo-me: O comércio de drogas, independente de qual for, é sim liberado no Brasil, e isto ninguém pode negar. A criminalização da pobreza e a formação dos guetos marginalizados é também outro fato inconteste. A solução é regulamentar, como fez o Uruguai recentemente. Tirar o usuário recreativo da situação de criminoso, equiparável ao grande traficante, e permitir que ele compre com segurança ou que tenha seu próprio cultivo, não dependendo de ninguém para satisfazer seu consumo. Ora, não é lógico que isto afeta diretamente a relação entre traficantes e consumidores?
Alterar toda esta estrutura de poder e marginalização é o primeiro passo para o combate efetivo e inteligente ao tráfico de drogas e tudo aquilo que ele financia – a violência, a corrupção, e a exploração sexual e do trabalho através do tráfico humano. Alterar esta estrutura implica, também, em não atirar nas cadeias tantas pessoas pobres flagradas com uma quantidade qualquer de maconha. Pessoas que não cometeram qualquer crime contra a vida ou a propriedade, mas que lotam presídios e que acabam sendo formados em uma espécie de “escola do crime”. Afinal, saindo da cadeia a realidade é ainda mais difícil e marginalizada, e a ascensão no mundo do crime se abre como caminho natural para alguns.
Onde quero chegar, afinal?
Segurança pública e combate ao tráfico são duas áreas cercadas por preconceitos e achismos que não sobrevivem à mínima informação. Ainda assim são perpetuados pela repetição. Mexer nesta estrutura exige coragem e responsabilidade. Coragem porque mexer com preconceitos implica em virar alvo de toda sorte de flecha raivosa de gente mal informada, reacionária ou mesmo mal intencionada. Responsabilidade porque todos os fatores envolvidos exigem igual atenção. Soluções simplistas, como aumentar penas, “explodir favelas” e prender menores de idade apenas acentuam problemas e não trazem nenhum resultado – e nem nunca trouxeram!
Cabe à imprensa, que atua como mediadora da informação, a interpretando e repassando ao seu público, a responsabilidade de, no mínimo, não fomentar novos (e velhos) preconceitos, mesmo que por acidente. Responsabilidade com a notícia é, por exemplo, não focar na questão da anistia de presos pelo porte de drogas (e apenas de drogas, não vale para crimes violentos ou associações criminosas!) dando a isto um peso maior que o que realmente importa no projeto, que é a formação de uma política de segurança pública que não penalize os mais pobres como forma de esconder dos mais ricos a baixa eficiência de seu trabalho.
Alguns veículos de imprensa, ao darem atenção primária à anistia de presos por tráfico de maconha, especificamente, criam – de forma acidental ou mesmo intencional – a imagem de que a função do projeto é a de defender bandidos ou de esvaziar cadeias. É assim que o leitor, expectador ou ouvinte vai entender. E é sobre isto que ele formará sua opinião. Não, senhores da imprensa, o foco é outro! As consequências ao sistema prisional são secundárias! Aos que cometeram esta falha por acidente, é hora de redobrar o cuidado. Aos que o fizeram intencionalmente, meu lamento pelo eterno compromisso com a desinformação.
O foco aqui não é perdoar presos. O foco aqui é investir em reintegração à sociedade, políticas públicas, responsabilidade do Estado e na aplicação correta dos recursos da segurança pública.
O foco aqui é tirar o jovem negro e pobre, o mesmo que tem morre quase três vezes mais que o jovem branco pobre do estigma de ser criminoso, mesmo quando ele refuta o tráfico e se esforça quase que de forma sobre humana para reverter aquela situação de pobreza por meio da educação.
O foco aqui é outro. É hora de deixar a inocência de lado, de achar que o mesmo modelo falido de combate ao tráfico, que nunca funcionou em canto algum do mundo, vai milagrosamente trazer um bom resultado! É hora da imprensa mostrar sua responsabilidade nisto, sendo sensível ao que é principal e o que é secundário, e ajudando a população, sobretudo a mais pobre – e consequentemente, a mais prejudicada pela política de segurança pública vigente -, a formar uma opinião balizada dos fatos.
É chegada a hora!
* Jean Wyllys é deputado federal pelo Psol do Rio de Janeiro.
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Quem é contra a maconha, é só não fumar, eu por
exemplo, sou contra profissionais da fé organizada evangelica, eu não sou um deles. simples.
Parar horror dos mais conservadores, sou fã do deputado, das suas causas e do seu partido, força deputado
Só vai me faltar ouvir ou ler que estou discriminando a maconha. Vamos pro popular, chega de história babaca que isso não é cultura. Cannabis ou Maconha, o certo é que vai virar BASEADO.
Maconha não é droga é uma planta, tem muito menos perigo que o cigarro, que tem várias misturas que ti viciam, faça uma pesquisa com quem fumou nos anos 70 e 80, muitos hoje em dia não fuma mais, outros continuam fumando e trabalhando sendo bons amigos, país de família, a proibição é uma perda de tempo, vamos evoluir. Quero saber quem é contar e se já fumou?
vocês ai discutindo e eu dando risada, porque para min já está legalizado, e para os biriteiros de plantão, cuidado com a cirrose,kkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Hhehe muito boa.
O pobre deputado me parece bem desinformado sobre o assunto,ou talvez bem pago talvez pelo PCC ou CV, escancarando a porta já aberta por vcs DEPUTADOS COM AS LEIS BRANDA QUE SO BENEFICIA O TRÁFICO,QUEM VC ACHA QUE VAI TER O MONOPOLIO DAS VENDAS???
Que diferença isso faz?
Trata – se de uma PLANTA! largamente difundida e facilmente cultivavel … não precisa ficar comprando …
No entanto quem quiser produzir pra vender vai ser cadastrado igual uma empresa .. . Pelo SIMPLES . CNPJ de produtor rural … que que tem demais nisso?
Qual o problema? Me conte me conte me conte me conte …
O Congresso Nacional.
O que este deputado defende é um passo para a LEGALIZAÇÃO DO CRIME…oras porra…pensem bando de idiotas..principalmente essa cambada de maconheiros demônios vagabundos…se legalizar a maconha…blz…iai o que acontecerá com quem usa e ou trafica crack??? cocaína??? o tal do oxi??? e outras tantas drogas pesadas comprovadamente nocivas ao organismo humano e que destroem vidas tanto de usuários como de pessoas ao redor (família, amigos, etc.)??? Oras vivemos numa “democracia” mesmo com suas mazelas…é uma democracia..direitos e deveres iguais para todos….concluindo…os crackentos, cocainômanos e outros irão querer que sejam legalizadas essas drogas pesadas…ah sim e para finalizar…a polícia, caso a maconha seja legalizada…não terá poder de prisão por exemplo nas escolas onde moleques e pirralhas com seus 10, 12 anos já fumam e fazem o diabo a quatro..iai como ficará o poder da polícia?? Simplesmente extinto…portanto pensem nesses projetos dos parlamentares oportunistas que querem mesmo é ludibriar os trouxas dos eleitores brasileiros para garantir sua presença no poder roubando e tirando sarro da cara dos brasileiros…muito oportuno este projeto..o Marco Civil…..e tantos outros em pleno ano de 2014…curioso não acham??????
Droga pesada é droga pesada… porque você está misturando as coisas?
As pessoas envolvidas com tráfico de crack e cocaína vão continuar alvo do combate aos narcóticos. Ponto final, junto com as 21 novas substâncias e tal .. até porque você disse certo são drogas pesadas … não Cannabis.
Nilson…só vou lhe fazer a seguinte pergunta……Se um usuário de crack ou cocaína ou outra droga pesada perguntar pra vc pq vc tem direito garantido e legalizado de fumar maconha e ele não o que vc responderá????
Você esta ignorantemente misturando as coisas … Caro Murilo… então me responda o seguinte: Por que o usuário de Cachaça tem o direito garantido de encher a cara e o usuário de Cannabis não? Além do mais os efeitos são totalmente diferentes …
Deixa eu te perguntar uma coisa: Você conhece quantas pessoas que utilizam a cannabis em sua vida? e que utilizam crack ou cocaína? Pelo teor do seu comentário acredito que você deve não conhecer ninguém …. é totalmente ignorante quanto a realidade das pessoas envolvidas nessas questões…
Consumidores de Maconha também tem família, também estudam, também trabalham, também se casam, tem filhos, pagam pra comer, pagam pra vestir, pagam pra beber, votam, se estressam, ficam revoltados com tanto preconceito … e no final do dia só querem fazer uma fumacinha … que que tem demais nisso?
Já os consumidores de drogas da categoria crack e cocaína esquecem que tem família, esquecem que tem trabalho, esquecem a necessidade de estudar, consomem todo o dinheiro que tinham, e acordam no desespero a mendigar e daí para passarem a cometer crimes até sem pensar na imoralidade desse ato é só questão de instantes… Tudo para sanar o desejo de consumir a droga … Isso sim tem que ser combatido …
Exposto isto, espero que você perceba que considerar criminoso o usuário de Maconha é parecido com considerar criminoso o comportamento homossexual… ou seja, puro preconceito … ou melhor, a xenofobia institucionalizada…
Perfeito.
Caro Nilson, o usuário de cachaça tem direito de encher a cara pq a cachaça é legalizada, agora, que ela traz malefícios tanto quanto outras drogas isso sim, mas então o que deve ser feito??? Deve-se ir atrás de tirá-la da legalização…mas pq não fazem isso?? Pq não enfrentam a poderosa indústria (Cerveja, Cachaça, etc) que comercializa esses produtos??? Pq nosso mundo é capitalista selvagem e essas indústrias têm gente poderosa que quase ninguém nesta nação tem coragem de encarar…..E conheço sim pessoas com problemas com drogas pesadas, inclusive na minha família tem casos…e posso lhe afirmar que não desejo isso pra nenhuma família, pois o que trouxe pra minha foi destruição, brigas, enfim…só coisa ruim….vc falou de preconceito…mas percebi claramente o teu PRECONCEITO com os usuários de drogas da categoria do crack e cocaína…. vc disse: …”Já os consumidores de drogas da categoria crack e cocaína esquecem que tem família, esquecem que tem trabalho, esquecem a necessidade de estudar, consomem todo o dinheiro que tinham, e acordam no desespero a mendigar e daí para passarem a cometer crimes até sem pensar na imoralidade desse ato é só questão de instantes… Tudo para sanar o desejo de consumir a droga … Isso sim tem que ser combatido”
Maconha n˜ao é droga, é uma planta? Você já fumou.
Sim, mas gostaria de saber se você já leu alguma reportagem, texto, dizendo que a maconha destrói neurônios, que por sinal não se regeneram….?????
Resposta para Murilo Cavalheiro:
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/fotonoticias/10-visionarios-da-ciencia-e-tecnologia-que-experimentaram-drogas.shtml
A revista Wired, através do Freedom of Information Act, teve acesso a documentos que mostram fatos pouco conhecidos sobre Steve Jobs, o fundador da Apple que morreu em outubro do ano passado, envolvendo mais detalhes sobre uso de drogas, e até uma breve detenção.
O documento recém revelado data da década de 1980, quando Jobs solicitou um certificado de segurança Top Secret ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos e teve seus antecedentes checados por investigadores.
Em 1975, Jobs foi preso por não ter pago uma multa de trânsito. A detenção ocorreu na cidade de Eugene, no estado do Oregon, quando Jobs estava sendo interrogado pela polícia por suspeita de consumo de álcool – na época ele ainda não tinha idade para beber legalmente. Na ocasião, os policiais descobriram um mandado pendente relativo à multa por excesso de velocidade e, ainda que brevemente, prenderam Jobs por tal infração. Ele foi liberado após acertar o valor da multa, de cerca de US$ 50.
Outra revelação contida no documento preenchido por Jobs, que já teria dito que todo mundo deveria experimentar LSD pelo menos uma vez na vida, é de que ele usou a droga entre 10 e 15 vezes no período de 1972 a 1974. Jobs também consumia maconha semanalmente, entre 1973 e 1977 – e o ex-CEO da Apple ainda afirmou ter feito uso de haxixe cinco vezes, segundo o site Business Insider.
Na época em que Jobs preencheu o formulário que gerou o documento em questão, em 1988, ele também revelou que temia que sua filha Lisa pudesse ser sequestrada por alguém que quisesse chantageá-lo financeiramente.
Ele ainda disse que havia se sentido deprimido durantes vários períodos de sua vida e que fez um curso terapêutico de dois meses no Oregon Felling Center para entender melhor os próprios sentimentos.
http://tecnologia.te…sobre Jobs.html
Com relação as outras questões:
a- paracetamol e aspirina matam sim, deixe de preguiça e pesquise no google. E mesmo assim acho muito bom que seja liberado porque não gosto de ficar com dor de cabeça.
b-com relação aos impostos acho que o certo é recolher, conhece aquele ditado de que é melhor pingar do que faltar?
Quando soubermos votar, quem sabe os políticos não roubem mais, esse argumento não é válido para que não haja liberação. Afinal de contas, se acha que políticos ganham mais roubando da União, não acha que seria uma boa para eles aprovarem?
c-Com relação ao plebiscito, não acho que as liberdades individuais devam ser quesitos para serem votados, e sim que seja reconhecido que todos tem direitos, inclusive a minoria. Portanto, ninguém deveria ser privado de fazer alguma coisa desde que não prejudique outros. O que me diria se eu te perguntasse o por que de você ter o direito de fumar cigarros e tomar cachaça e eu não poder fumar um baseado?
E ainda gostaria de saber por que continuar com a proibição se comprovadamente não deu certo, matou milhares de pessoas, gastou-se bilhões e só alimenta a violência e corrupção? Qual a vantagem? Só não me venha com imbecilidades de que vai aumentar o consumo, que é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas, e outras besteiras mais.
Obs: Acho que você é um completo ignorante no assunto e não deveria ficar postando bobagens. Vá se informar melhor.
Viu a incoerência? Você quer que continue aquilo que não funciona. Maconheiros demônios vagabundos? Graças a alguns deles você está digitando essas merdas aqui. Sabia que “aspirina” e “paracetamol” mata muito mais que maconha? Que aliás, em milênios de uso, nunca foi constatada nenhuma morte. Somente o dinheiro arrecadado com os impostos, daria pra cuidar da saúde e educação de milhares de pessoas, diminuindo em muito os danos causados pelos usuários. Aliás, se tivesse lido o projeto, mudaria de opinião completamente.
Fechado, boa.
Tou fora!
Discordo totalmente do deputado, que tentou se explicar com argumentos que são contraditórios e ao mesmo tempo, mesmo que inconscientemente, expõe o âmago do problema que está levando os jovens, não só de comunidades mais pobres, pois é sabido que muitos dos traficantes são de classe alta e classe média alta, principalmente os “tubarões”.
Vamos começar pelo seu discurso que o Uruguai liberou. Por que o deputado não
cita a Holanda sempre foi citada como o primeiro país a ter liberado a maconha
e hoje está arrependida, pois ficou comprovado que a violência e tráfico de
pessoas aumentou em consequência da liberação? A Suécia também liberou nos anos 70 e voltou a restringir nos anos 80. O Uruguai acabou de liberar, mas o próprio governo tem muitas perguntas sem respostas, não sabem o que vai acontecer. Tanto que disseram que é um experimento.
Outro aspecto que tem que ser considerado é que o Brasil é signatário da Convenção Única sobre Entorpecentes da ONU. Liberar será descumprir a Convenção. Mas independente desse aspecto, volto ao discurso do deputado.
A alegação de que a liberação tira o poder financeiro do traficante é, usando palavra que ele mesmo usou, ACHISMO. De onde ele tirou tal conclusão? Que provas ele tem disso? Na Holanda ocorreu exatamente o contrário, os traficantes ficaram mais fortes. E é fácil, principalmente se tratando de Brasil, chegarmos à mesma conclusão. O que vai ocorrer na prática é que os traficantes que hoje vendem as drogas às escondidas, poderão vendê-las livremente nas portas das escolas e sem serem incomodados, pois estarão vendendo um produto LEGALIZADO. Segundo, o preço dos traficantes serão muito mais baratos que dos estabelecimentos credenciados, pois não pagam aluguel, não recolhem impostos, não têm atravessadores, etc.
Mas como não são nada bobos, é claro que a “maconha legal” terá uma
pequena “misturazinha”, pequena, mas suficiente para viciar o usuário em drogas
mais pesadas.
E para finalizar, o deputado inconscientemente no seu discurso expõe uma das causas/solução dos altos índices de violência. A EDUCAÇÃO!
Sim deputado, o alto índice de violência no país se deve ao fato do povo estar completamente abandonado pelo poder público, por vocês políticos que deixaram de legislar em favor de seus representados. O povo não tem Educação de Qualidade, não tem Assistência Médica de Qualidade, não tem Transporte decente, ou seja, não tem seus DIREITOS CONSTITUCIONAIS RESPEITADOS, principalmente pelos senhores do Congresso e do Executivo, porque os senhores legislam em causa própria e só pensam em se manterem no poder. Nem precisa tanto, mas vou extrapolar, dê ao povo o mesmo salário, cobertura médica (Sírio Libanês), aposentadoria integral com apenas 8 anos de trabalho (e acumulando mais de uma) como os senhores têm, e o senhor verá que o índice de violência vai lá para baixo. De resto é só hipocrisia e discurso populista para as eleições.
Essa tua conversa ta totalmente equivocada. Seus argumentos também são feitos em termos de achismo. por exemplo nessa tua frase “”é claro que a “maconha legal” terá uma pequena “misturazinha”, pequena, mas suficiente para viciar o usuário em drogas mais pesadas”” dá onde você tirou isso seu idiota? MACONHA é uma PLANTA!! Não tem como misturar com nada não seu imbecil!
Desculpe, mas meu caráter não me permite agredir ninguém. Assim tenho por norma não trocar ideias com pessoas que para defenderem seus pontos de vista já partem para agressão gratuita.
“A alegação de que a liberação tira o poder financeiro do traficante é, usando palavra que ele mesmo usou, ACHISMO. De onde ele tirou tal conclusão?” >>> Basta você estudar/pesquisar IMPARCIALMENTE sobre a lei seca nos EUA nos anos 30. Simples assim. Aliás, isso foi claramente mencionado no texto.
Apenas para desmentir o que disse e por favor, cite a fonte de onde tirou que a Holanda se arrependeu, o único problema que eles enfrentam é o turismo da maconha mesmo, porque pessoas do mundo inteiro vão para lá em busca dessa liberdade.
http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2013/06/governo-holandes-estuda-fechar-prisoes-devido-falta-de-criminosos.html
O mercado de drogas movimenta bilhões por ano e poderia garantir muito dinheiro em impostos que poderiam ser investidos na educação e saúde.
Se fosse um pouquinho só mais informado e não caísse nesses “chavões: “Ai, a maconha é porta de entrada para outras drogas mais pesadas”, “Ui, vai aumentar o número de viciados”, “Credo, maconha acaba com os neurônios” saiba que a verdadeira droga de entrada é o álcool, e que a Holanda com a descriminalização, tem o percentual de usuários de drogas pesadas mais baixo de toda Europa.
E algumas perguntas que gostaria que respondesse?
1º Como os traficantes ganhariam dinheiro se ninguém precisasse comprar deles? Nos poderíamos plantar.
2º Como espera resolver o problema do tráfico, se até em presídio de segurança máxima as drogas circulam livremente?
3º Por que você quer continuar com a proibição mesmo sabendo que em quase 100 anos provou-se que não dá certo? Qual seu interesse nisso?
Caro Walmir, boa noite.
A fonte foi a matéria da veja: http://veja.abril.com.br/050308/p_098.shtml
Tenho pleno conhecimento de que a maconha é menos lesiva que as outras drogas, mas isso não a torna uma droga que não causa nenhum mal como muita mídia prega. Também é verdade, e nesse aspecto eu defendo o uso da maconha, que ela é um componente na fabricação de medicamentos. Assim acho
muito válido o uso medicinal.
Infelizmente, e não que não ocorra, não existe um levantamento
de quantas pessoas têm sua saúde afetada pela maconha, como existe para o cigarro e álcool. A única coisa que a comunidade médica divulga são os males que ela causa, mas não divulgam números.
Agora respondendo às 3 perguntas:
1- Somos 198 milhões de brasileiros. Quantos são usuários? Todos? Não. Os traficantes ganharão dinheiro não com os atuais usuários, mas com os novos usuários:
a. Crianças e jovens, principalmente nas portas das escolas. Veja que comentei que estando
legalizada a venda, os traficantes poderão vender nas portas das escolas e não poderão ser presos, concorda? É um produto legal.
b. Como você mesmo comenta e consta na reportagem da Veja, OS TURISTAS como ocorreu na Holanda.
c. Mesmo os atuais usuários, muitos devem optar por comprar fora do que plantar em casa.
Só colocando aqui um detalhe de meu comentário, certamente o preço deles será menor do que dos estabelecimentos credenciados, pois não pagam aluguel, funcionários, não recolhem impostos.
2- O problema do tráfico nunca será resolvido, pois até nos países onde eles são condenados à morte sempre tem traficantes que se arriscam, mas “acredito” que podemos minimizar para o futuro com políticas que dêem dignidade ao povo. Hoje nossa população está relegada à marginalidade por falta de perspectiva de futuro. O que nos é mostrado todos os
dias na mídia?
a. Traficantes endeusados vivendo no luxo, rodeados das “melhores” mulheres;
b. Os coitados dos meninos das comunidades servindo ao tráfico e ganhando entre 3 a 5 mil reais, coisa que com trabalho honesto de seus pais eles não vêem entrar em casa;
c. A população cada dia mais passando dificuldades e vendo os políticos desviando dinheiro público e enriquecendo às custas de seus suor. E com apoio da elite, que são os que mais ganham com as políticas atuais, bancos batem recorde de lucro, empresas ganham fortunas com obras públicas super faturadas, etc.
Então entendo que temos que dar com QUALIDADE, educação, saúde, segurança, transporte e lazer. Se o povo tiver esses direitos garantidos com qualidade, a indignação será muito menor.
3- Meu interesse nisso é só que meus filhos, meus netos e de toda nossa população venham a viver numa sociedade mais justa e menos violenta.
Aí sim o Brasil estará preparado para uma liberação da maconha. Analise também a questão das diferenças entre a
Holanda, Suécia e Brasil (tamanho territorial, cultura, poder aquisitivo , etc.) e veja se com toda nossa diversidade o governo terá controle.
Leu na veja? Passou na globo também? Parabéns. Tá na dúvida em quem vai votar? Vota no “menos pior”.
Vamos pensar:
a:Prefere que só os traficantes e corruptos ganhem com o comércio mesmo? Qual deles você é?
b: Como sabe qual vai ser o preço da maconha se poderemos ter no jardim de nossas casas?
c: Venda para menores não será legalizada. Será que mesmo não pagando impostos, as perdas por estarem fazendo uma coisa ilegal, pois vender para menores vai dar cadeia como as bebidas alcoólicas e cigarros, não vão ter que cobrar mais pelos prejuízos?
d:Políticos corruptos devem ser investigados e presos, e isso inclui auditorias nos bancos e não é argumento para que não haja liberação.
e: Os menores carentes não podem nem trabalhar em empregos normais, então é outro assunto.
f: Saúdem educação e segurança poderiam receber verbas justamente desse marcado bilionário,
g: Nenhuma família, por melhor que seja, está livre de ter alguém envolvido com drogas. Não seria melhor se pudéssemos comprar em lugares autorizados, sem que traficantes ofereçam drogas mais pesadas?
f: Por que acha que uma sociedade mais justa tem que decidir o que é melhor pra mim? Que hipocrisia é esta de você poder tomar cachaça(que é bem pior) e outros não poderem fumar um baseadinho?
g: Sociedade justa é quando até as minorias tem os mesmos direitos, ou não? Gays e maconheiros deveriam queimar na fogueira?
h: A violência está fortemente ligada a proibição; é só estudar um pouquinho que vai concordar comigo, vide lei seca nos EUA. Imagina o quanto já foi gasto com a repressão e não adiantou nada. Isso é tão lógico que chega a ser ridículo ainda ter que explicar.
Por favor, me responda:
Por que continuar a proibição se em quase 100 anos nunca deu certo?
Caro Walmir, boa tarde.
Recebi através da outra matéria sobre esse projeto, um documento sobre como é em Portugal e achei muito interessante. Passo abaixo a resposta que enviei ao Leonardo que me enviou o documento com o link do documento. Acho que vale a pena ler.
Leonardo, boa tarde.
EXCELENTE DOCUMENTO!
Eu o estou lendo
cuidadosamente e estou na página 32 “Prevenção”. Esse documento mostra
claramente o porque critiquei a proposta do deputado. A começar pela
diferença entre “descriminalização” e “legalização”.
Veja que em Portugal os usuários e até as pessoas que
tentavam
ajudar os tóxico-dependentes eram tratados como criminosos como os
traficantes. A “descriminalização” atingiu somente os usuários e os que
os ajudavam. Repare que mesmo estando descriminalizada, se a pessoa
usuária estiver com pequena quantidade, dentro da quantidade
estabelecida em tabela como sendo permitida, mas se for pega vendendo,
pode sim responder como crime.
Outro aspecto importante é que os
usuários deixaram de ser considerados criminosos e passaram a ser
tratados como “doentes” e a lei estabelece ações educativas e
tratamentos para dissuadi-los ao uso. Importante também repararmos que o
governo português, os especialistas, todos enfim, reconhecem que as
drogas causam males não só aos usuários, mas à sociedade, conforme o
texto do documento reproduzido abaixo entre aspas:
“Quando
questionados sobre o porquê da introdução da descriminalização e não da
legalização – um conceito discutido abertamente hoje em dia por outras
autoridades políticas e intelectuais, especialmente na América Latina –
os entrevistados apresentam uma série de razões. Alguns centram-se nas
questões relacionadas com os acordos e tratados internacionais assinados
por Portugal, que obrigam os seus signatários a manter a proibição das
drogas. A legalização seria contrária a esses acordos, enquanto que a
descriminalização não. Outros defendem que esta nova filosofia mantém
uma
forte convicção que o consumo de drogas é prejudicial e
indesejável e não deve ser percecionado apenas como uma opção pessoal
uma vez que acarreta consequências sociais. Foi afirmado que a política
portuguesa da droga não se trata de dar luz verde ao consumos de drogas,
mas sim de reduzir danos, parar com punições insensíveis e atingir um
maior controlo sobre o problema das drogas.” (deixei até o erro de
português na palavra “controle”).
Vou continuar a leitura, mas estou
passando esse documento também ao nosso amigo Walmir, e também passarei a
um amigo do Psol que tem contato com o deputado Jean Willis, pois estou
achando por demais interessante a experiência de Portugal. Algumas
coisas o Brasil já pratica (“acho” de achismo mesmo, que os usuários não
são presos). Quem sabe o que nos falta é a parte da Prevenção, Educação
e Tratamento? Ou que sabe uma saída, como o Walmir me alerta da
possibilidade do plantio em casa, o governo autorizar apenas o plantio
em casa por usuários cadastrados?
Bolívia, Colômbia, Uruguai e Peru têm nessa planta, acredito, a base de sua economia, o que não é o caso do Brasil.
http://www.opensocietyfoundations.org/sites/default/files/drug-policy-in-portugal-portuguese-20111206_0.pdf
A Holanda está arrependida? meu amigo eu já estive na Holanda, portanto eu não falo sobre o que nunca vi. Também já estive no Rio de Janeiro e vou lhe contar a diferença:
No RJ, pessoas, sejam trabalhadoras, estudantes, ou até mesmo desocupados, quando têm vontade de fumar um baseado (assim como outros têm vontade de tomar uma dose de whisky) arriscando a vida subindo morros, entrando em contato com traficantes armados, muitos deles sendo violentados e até assassinados. Tiroteios com a polícia, alta criminalidade e alto risco de vida. Uma situação aterrorizante para consumir um produto adulterado, envenenado, de qualidade duvidosa. E o surgimento de locais como as cracolândias.
Em Amsterdam: em pleno centro da cidade, com toda tranquilidade e segurança, policiais circulando calmamente nas ruas, nenhum indício de criminalidade, pessoas alegres em diversos bares, cafés e restaurantes, após o dia de trabalho, sentam para conversar com toda segurança, fazem um lanche, tomam uma cerveja ou fumam um baseado. O produto é de alta qualidade, é escolhido no cardápio e trazido por um garçom. Não existe nada ligado ao crime nesse ambiente, nada aterrorizante, nenhuma arma de fogo envolvida, drogas pesadas não se misturam (nem mesmo cerveja é permitido vender no mesmo local que vende maconha). Depois as pessoas saem a pé, calmamente voltam para suas casas sem nenhum tipo de confusão ou risco de vida. Não se vê nenhum tipo de situação similar à cracolândia.
A maconha vai continuar sendo consumida tanto no RJ quando na Holanda. Mas podemos escolher entre essas duas situações, se queremos tiroteio ou se queremos um cotidiano normal e pacífico. Onde você prefere viver, onde prefere que seus filhos cresçam? no meio do fogo cruzado ou numa sociedade segura onde cada um faz o que gosta com total segurança?
Caro Guilherme, boa tarde.
Concordo contigo, o consumo sempre vai existir. Em alguma resposta que dei a alguém, ou na outra matéria desse mesmo assunto, só creio que muitos aspectos têm que ser considerados, e não a simples “legalização” por si só. É preciso entendermos também as diferenças entre Holanda e Brasil em termos de População, Tamanho territorial, Cultura do povo, Pode aquisitivo, etc.
Recebi um documento de um comentarista de como é em Portugal e achei excelente (passo o link no final desse comentário), pois lá o assunto é tratado de uma maneira diferente e racional. Veja que é diferente o que eles fizeram do que propõe o deputado, que no meu entender será um fracasso total. É diferente “descriminalizar” os usuários e “legalizar” o plantio, venda e consumo como fez o Uruguai. Dê uma lida que tenho certeza ser interessante e bem mais racional.
http://www.opensocietyfoundations.org/sites/default/files/drug-policy-in-portugal-portuguese-20111206_0.pdf
O fato é que apresentamos tantos argumentos para a legalização e vocês, que são contra, não tem um único argumento que convincente para continuar com a proibição.
Eu sou contra a LEGALIZAÇÃO da forma que o deputado propõe. Veja que elogiei a maneira que Portugal tratou o assunto. Ainda estou terminando a leitura do documento, mas é muito, mas muito diferente da legalização e é um trabalho que reconhece que existe malefícios, coisa que os que, pelo menos aqui na internet, defendem a legalização insistem em dizer que não causa mal nenhum. Mas o que foi feito em Portugal é um programa de governo excelente e que realmente traz algum resultado minimizando em muito o problema. Agora da forma que o deputado quer, continuo com a certeza de que só os traficantes serão beneficiados, ainda mais em se tratando de Brasil. Você chegou a ler o documento? O que achastes?
Esse negócio de criticar sem ter apresentar soluções não leva a nada, seria parecido com criança teimosa,
Por que não quer a legalização? .
PORQUE NÃO!!! E não quero nem ouvir, Lá, lá, lá, lá, lá…
Tem alguma resposta para minhas perguntas? Se não, eu entendo. Mas não venha dizer que faz mal para a saúde, acarreta consequências sociais e tal… Porque se for por causa disso, que se proíba até a água, que em excesso pode te afogar.
Caro Walmir, bom dia!
Não estou entendendo seu posicionamento dizendo que não houve resposta. Suas perguntas foram mais que respondidas e até te enviei o documento com a experiência de Portugal que atende perfeitamente aos usuários.
Agora eu é quem digo que existe de sua parte uma insistência como uma criança teimosa. Se uma solução para o usuário não te atende, então tem que ter uma razão para que você insista na descriminalização até do traficante. A questão de que a maconha faz mal ou não nem é importante, é consciência e entendimento de cada indivíduo. A pergunta que te faço, já que não me respondestes se leu ou não o documento, é: Qual o seu interesse na matéria? Liberar o uso da maconha ou descriminalizar o traficante?
Após ler dezenas de opiniões pautadas em preconceitos estúpidos, o texto acima é bem inspirador. Força deputado! Está na hora de criminalizar o preconceito contra a Cannabis, assim como está feito em relação ao racismo e a homofobia. Vale lembrar que a Cannabis nada mais é que uma planta, e que as Leis que a criminalizaram são frutos de um movimento que procurava associar o comportamento de negros, e mexicanos ao uso recreativo dessa planta. Os Estados Unidos da America, que tinha uma larga população de negros e latinos vivendo e concorrendo por postos de trabalho (Onde desempenhavam muito bem sua função) com os puritanos, cheios de racismo, não podiam proibir que a criatura fosse negra ou mexicana, então para complicar a vida dessa parcela da população, proibiu o hábito recreativo mais difundido nesta comunidade, o consumo da cannabis… Deus permita que a Justiça seja feita, e esse erro seja corrigido, pois tenho absoluta certeza que um vegetal que tanto contribuiu com a evolução da civilização, não pode continuar sendo alvo de tanta ignorância e sendo utilizado para institucionalizar a xenofobia contra uma minoria que faz parte da comunidade e das famílias. Se hoje temos uma comissão da verdade pra desvendar os crimes cometidos em nome da Lei, no período da Ditadura, essa comissão teria muito trabalho para desvendar os crimes que a Democradura militar caçadora de maconha anda cometendo por aí … Vamos acabar com isso!
Há milhares de pessoas bem sucedidas, de coração aberto, de atitudes positivas que consomem a Cannabis e vivem suas vidas pautadas nos princípios de Deus.
Deputado Jean Willys, Deus abençoe sua vida ainda mais do que está abençoando.
E pra essas pessoas que tanto falam mal, e estão cheios de ódio e preconceito contra essa criação de Deus, só digo uma coisa: Estão é morrendo de inveja.
Dos filhos deste solo és Mãe gentil, Legaliza, Brasil!
Nilson respeito o seu direito de ser um viciado,mas alegar que essa droga traz beneficio e lamentável,porque vc não pergunta a um familiar daqueles indivíduos que estão nas cracolandia como foi que eles foram parar ali ,que drogas eles começaram usando,como vivem suas famílias,veja quando artista no Brasil e no mundo morreram por causa de drogas,lamaentavel seu comentário,talves seja traficante né.
Traficante é a tua mãe. Não sou viciado. Cracolandia não é maconholandia. você está misturando as coisas. E com esse comentário obviamente você não respeita direito nenhum… e sinceramente … é como o deputado Jean diz: Tema polêmico faz você se tornar alvo de todo tipo de flecha … Por que você acha que é justo supor que sou traficante aqui? Aqui é local para expor o debate de idéias .. não acusações…
Dos filhos deste solo és mãe gentil. Legaliza Brasil!
Nilson. Fui usuário desta droga por 23 anos de minha vida. Estou abstêmio há 14 anos, e até hoje sofro com as sequelas doloridas desta porcaria. Refluxo, pigarro, falta de concentração (preciso ler um texto 2 vezes), pouca memória recente, desmotivação, depressão (terrível), etc. Males comprovadamente causados ou potencializados pela plantinha que vc quer ver liberada para nossos filhos. Ela, no início do uso traz sim um efeito até que bom, mas com o tempo vai diminuindo dando espaço ao vício e no final de 5, 7 ou 10 anos (varia de indivíduo para indivíduo) simplesmente perde o efeito (tolerância) quase por completo e fica como se fumasse capim, mas o vício já se instalou a muito tempo e vc não para de usar. Se essa merda for liberada no Brasil, que já é um povo (grande parte) averso ao trabalho e ao estudo, isto aqui vai ficar pior do que já está (se é que é possível).