Segundo o TJDFT, o arquivamento da investigação do boato, que “teria ocasionado prejuízo à Caixa Econômica [Federal], bem como pânico e tumulto em todo o país”, foi pedido pelo Ministério Público por não identificar “nenhuma comprovação idônea e adequada de que o crime em investigação tenha sido praticado e que a pessoa investigada, ou indicada pela vítima, tenha agido com culpa ou mesmo dolo”.
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Para determinar o arquivamento, o juizado usou um relatório da PF, divulgado em 12 de julho, no qual a corporação anunciou que não foi identificada ação criminosa ou contravenções no episódio. Segundo a PF, o boato foi espontâneo e por isso não é possível responsabilizar ninguém por isso. A PF listou três motivos principais para que o boato tivesse ganhado corpo: a antecipação do pagamento do benefício “por motivos diversos”, a informação de um possível adicional em virtude do dia das mães e a notícia de que o programa poderia ser cancelado.
Em 18 e 19 de maio, os boatos geraram filas e tumultos em pontos de saque em cidades de, pelo menos, 12 estados. Foram sacados R$ 152 milhões em benefícios, totalizando 900 mil saques, segundo informou a Caixa.
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