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A expectativa é que o relatório feito pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) seja votado hoje no plenário da Câmara. Pela manhã, ao comparecer a uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Casa, Ideli disse que a apresentação da emenda foi apresentada e negociada com todos os líderes da base aliada. Por isso, ela conta com apoio dos governistas para que a proposta seja aprovada hoje.
Como o Congresso em Foco revelou na segunda-feira (14), para fazer a ampliação do RDC, o governo valeu-se de um expediente apelidado de “contrabando”, enxertando uma emenda em uma medida provisória que trata de um assunto completamente diverso: isenção de impostos para alguns setores da economia.
Publicidade“Esta é uma medida que foi repartida com todos os líderes da base do governo, todos os esclarecimentos foram prestados, inclusive na melhoria significativa na redução de preço e de prazo para a execução das licitações”, disse Ideli. Ontem (15), o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), adiantou que o partido vai obstruir todas as votações até que a emenda seja retirada do texto.
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Lanchas
A declaração de Ideli foi dada antes da reunião da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, convocada para a ministra esclarecer irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca. A petista comandou a pasta no início do governo de Dilma Rousseff, entre 3 de janeiro e 10 de junho do ano passado. Depois, foi substituída pelo então ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio.
Aos deputados, a ministra negou qualquer partipação na irregularidade. “Há uma certidão do Tribunal de Contas da União onde diz que meu nome não está incluído em nenhum dos processos. A comissão arquivou por unanimidade, não tendo encontrado qualquer questão que possa ter ferido a ética no meu comportamento enquanto ministra”, disse Ideli.
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