Um evento do PT que trataria sobre geração de emprego foi cancelado nesta quarta-feira (7) por conta da transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da prisão de Curitiba para São Paulo.
Previstos para participar do evento, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-candidato a presidente Fernando Haddad e líderes do partido na Câmara dos Deputados (Paulo Pimenta) e no Senado (Humberto Costa) discutem nesta quarta-feira (7) com a defesa do ex-presidente os próximos passos da estratégia.
Em declaração na Câmara dos Deputados, onde o evento estava previsto para acontecer, Haddad classificou a transferência de Lula para o presídio II de Tremembé como uma retaliação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sobre a divulgação das reportagens do Intercept.
“Lula está há 16 meses condenado hoje em Curitiba. De um mês para cá, sem nenhuma interferência do PT, mensagens interceptadas mostram aquilo que vem sendo dito há anos, que sem prejuízo do combate a corrupção, a Lava Jato estava extrapolando as suas atribuições e fazendo politica”.
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Desde o dia 9 de junho, o site Intercept revelou que Sergio Moro atuava em conluio com os procuradores da Lava Jato na condução da operação quando era o juiz responsável por analisar os casos de 1ª instância em Curitiba.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que morou influenciou a Polícia Federal e a juíza Carolina Lebbos, responsável pela decisão sobre a transferência de Lula.
PublicidadeDeputados de oposição irão na tarde desta quarta-feira se reunir com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, para tratar do assunto.
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