O valor foi pago por empreiteiras com o objetivo de assegurar a obra de infraestrutura na Refinaria Abreu e Lima e incentivos tributários, “o que de fato veio a ocorrer”, concluem os investigadores. A obra na refinaria foi contratada pela diretoria da Petrobrás comandada por Paulo Roberto Costa.
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De acordo com a PF, “restou demonstrado que Bezerra participou ativa e substancialmente na solicitação de propina às empresas envolvidas e também se beneficiou de uma parte do montante ilícito”. Segundo a reportagem, o inquérito que apura o envolvimento do senador no esquema de corrupção foi concluído e já está com o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federa, ministro Teori Zavascki. Bezerra responde por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Para a PF, o senador era o “braço direito” de Eduardo Campos e, na época dos fatos denunciados, o parlamentar – que foi ministro de Dilma Rousseff e é pai do atual ministro de Minas e Energia, Fernando Filho – era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Os investigadores também constataram que o esquema beneficiou o ex-governador de Pernambuco, que morreu em um acidente aéreo em 2014.
O advogado de Fernando Bezerra disse, por meio de nota, que desconhece a informação sobre a conclusão do inquérito, e que as acusações contra seu cliente são baseadas apenas em depoimentos de delação premiada, sem nenhuma prova concreta até o momento.
Leia a matéria completa no jornal O Estado de S.Paulo
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