O Palácio do Planalto gastará cerca de R$ 40 milhões em uma campanha publicitária que terá como objetivo explicar à população brasileira a necessidade do ajuste fiscal.
Na semana passada, a Câmara já aprovou uma medida provisória encaminhada pelo governo que muda as regras de concessão do seguro-desemprego e nesta quarta, a Casa aprovou outra MP do pacote de ajuste fiscal que endurece as regras para a concessão de pensão por morte.
Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (13) na Câmara, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva (PT) explicou o mote desta campanha publicitária. “Essa campanha tem objetivo de explicar para a sociedade as medidas que estão sendo tomadas. Ela tem objetivo de interesse público porque algumas medidas mexem em alguns direitos”, disse o ministro
“Claro que é impossível você explicar tudo no rádio e na televisão. Ela trata o tema e chama para a internet que é onde o governo tem condições de detalhar melhor as mudanças que estão ocorrendo”, complementou o ministro.
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As informações, no entanto, geraram reclamações de membros da oposição, como o líder do PPS Rubens Bueno (PR). Bueno classificou a campanha como “mentirosa”. “Nós temos uma campanha do governo no rádio, na televisão e nos jornais. Aonde se vai tem uma propaganda do governo que vem com o nome ‘Ajustar para Avançar’ e que não condiz com a verdade. Tanto é que as medidas de ajuste estão sendo votadas (penalizando os trabalhadores) e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, escreveu um artigo falando de um plano Marshall, como se estivéssemos aqui em uma plena guerra”, declarou Bueno.
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