O jornal paulista diz que a ata foi lavrada “com a presença do futuro delator da Operação Lava Jato Paulo Roberto Costa e sob a presidência de Dilma Rousseff” – a petista, informa a reportagem, presidiu a reunião por videoconferência. Na ocasião, Gabrielli fez uma explanação ao colegiado sobre as pretensões da CPI, que sofreu tentativa de boicote por meio de pagamento de propina para parlamentares, segundo delação premiada do próprio Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras.
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Em depoimento à Justiça Federal de Curitiba (PR) em 28 de abril, Costa disse que R$ 10 milhões foram repassados entre 2009 e 2010 ao então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), por meio do esquema de corrupção montado na estatal e descoberto pela Polícia Federal (PF). Costa disse que Guerra, morto em março de 2014, o procurou para tratar do suborno junto com seu conterrâneo e atual líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE). As declarações confirmam o que o ex-diretor já havia dito em delação premiada, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, em outubro de 2014. Segundo o delator, os parlamentares teriam recebido o dinheiro para impedir o avanço nas investigações da CPI.
“Na reunião, os membros do conselho receberam o requerimento da constituição da CPI e foram ‘informados detalhadamente sobre as principais proposições de investigação’ e ‘que nas análises da companhia não há nada de anormal, ilegal ou que justifique a CPI’, diz a ata”, diz trecho da reportagem, assinada por Andréia Sadi.
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