A exemplo do que ocorreu nas eleições de 2012, quando a lei da Ficha Limpa foi aplicada pela primeira vez, os candidatos considerados “fichas-sujas” neste ano estão usando brecha na legislação para tentar chegar ao poder. A estratégia é a da renúncia seguida de substituição.
Mais de 250 candidatos já foram barrados por tribunais regionais eleitorais com base na lei da Ficha Limpa, segundo levantamento parcial do Congresso em Foco. Muitos deixaram formalmente a disputa, mas colocaram substitutos. Em geral, cônjuges e parentes.
Na corrida por uma cadeira na Câmara, Joaquim Roriz Neto (PMN-DF), por exemplo, substitui a mãe Jaqueline Roriz (PMN-DF), condenada em segunda instância por improbidade administrativa por envolvimento no mensalão do DEM.
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Já José Roberto Arruda (PR) chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mas preferiu não esperar o julgamento do recurso. Ele desistiu da corrida ao governo do Distrito Federal e lançou a mulher como candidata a vice em chapa encabeçada por Jofran Frejat (PR).
Em vídeo, o fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, alerta para esse tipo de prática que está ocorrendo em diversas unidades da federação. “Temos de negar o voto a esses espertinhos. Quem aceita tomar um lugar de ficha-suja está sujando a ficha também”.
Costa reforça o convite aos internautas para que adotem a #FichaSujaNao como forma de espalhar nas redes sociais os nomes dos substitutos dos concorrentes barrados pela Justiça eleitoral, além de quem continua na disputa mesmo com a candidatura indeferida.
PublicidadeVeja o vídeo:
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