“O uso das redes sociais tem um aspecto muito positivo, que é o acesso imediato ao que acontece no Brasil e no mundo. Junto com essa avalanche de informações vêm as opiniões, claro. Só que muitas delas estão inflamadas pelo momento, sem o necessário aprofundamento dos temas. Acho que a grande maioria lê uma manchete e já sai atirando suas palavras de ódio ou amor”, avalia a artista.
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Na entrevista, Fernanda revela ser admiradora de Dilma e afirma que o futuro do país não pode ser tratado como se fosse uma novela de TV. “Eu tenho um apreço enorme pela presidenta Dilma. Acho que é uma mulher com uma idoneidade, fibra e inteligência incontestáveis. Mas ela não governa sozinha e há históricos problemas brasileiros que vinham engessados e causando uma sangria de recursos, ano após ano”, afirma. “O povo brasileiro precisa aprender que um país só se transforma a longo prazo, são processos complexos e não dá pra ser como uma novela: tá ruim a audiência, mata a personagem, encurta a trama e coloca outra história no lugar”, acrescenta.
Fernanda Takai fará, em 2015, turnê de dois álbuns: o solo Na medida do impossível e Não pare pra pensar, 12º disco do Pato Fu e o primeiro de inéditas da banda após sete anos. Seu talento também pode ser visto na literatura. É autora de três livros: Nunca subestime uma mulherzinha (2007), A mulher que não queria acreditar (2011) e A gueixa e o panda vermelho (2013). Em entrevista ao repórter Heitor Peixoto, em Belo Horizonte, Fernanda falou de suas últimas produções artísticas, de sua rotina de mãe e contou que o que mais deseja é ter uma longa e consistente carreira musical.
Veja a entrevista completa e o perfil de Fernanda Takai na Revista Congresso em Foco
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