“Não há explicação para o desprezo e a desconsideração da presidenta Dilma com o segmento evangélico. Parece que somos marionetes”, disparou Feliciano. A declaração ocorreu na mesma tarde em que Dilma recebeu representantes do movimento LGBT no Palácio do Planalto. O encontro ganhou novos contornos por ser o Dia do Orgulho LGBT. Após a reunião, a presidenta condenou todo o tipo de discriminação e disse que não vai tolerar retrocessos no país.
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Para Feliciano, Dilma esqueceu que esqueceu dos primeiros manifestantes que foram às ruas: os evangélicos. Em 5 de junho, cerca de 40 mil participaram de um protesto em Brasília contra o aborto, o casamento gay, a censura às religiões e à imprensa. Participaram, além dos fiéis, participaram pastores de diversas igrejas e deputados e senadores da Frente Parlamentar Evangélica. As declarações foram dadas no Twitter do parlamentar.
Também no Twitter, o pastor Silas Malafaia disparou contra Dilma. “Povo evangelico, acorda! Dilma se encontra com representants da Igreja Católica, LGBT, vadias, e etc. E nós? NADA! Depois vai querer o nosso voto em 2014”, afirmou. Ele ponderou que outros pastores que possuem trânsito com o PT poderiam ter sido convidados para conversar sobre as manifestações das últimas semanas.
“Nos tratar como invisíveis será um grande prejuízo? Ou estão apostando que já tem outra ‘forma’ para cooptar nossos votos? Acorda Igreja!”, disparou Feliciano. Ele disse ter sido ingênuo nas eleições de 2010 quando votou em Dilma. “Também, de um lado Serra que era a favor do aborto, do outro Dilma que assinou documento que era contra”, disparou.
Não é a primeira vez que Feliciano faz a ameaça de não manter o apoio a Dilma em 2014. Em 19 de junho, o deputado, que preside a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara, disse que a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, deveria “tomar cuidado” ao tratar do projeto da “cura gay” porque 2014 é um ano eleitoral. A declaração ocorreu no dia seguinte à comissão aprovar uma proposta que derruba resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibindo os profissionais da área em tratar homossexualismo como doença.
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