O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou a solicitação da Procuradoria-geral da República (PGR) e arquivou as investigações contra seis políticos que foram citados por delatores da empreiteira Odebrecht. Entre eles está o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.
Os outros arquivamentos dizem respeito ao senador Romário (PSB-RJ); o deputado federal Benito Gama (PTB-BA); o deputado federal Claudio Cajado (DEM-BA); e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). O ministro atendeu ainda um sétimo pedido para arquivar as investigações contra pessoas que integraram, nas décadas de 1980 e 1990, os governos do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina. Elas não foram identificadas.
Outros três pedidos de inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) e os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RD), Paulo Pimenta (PT-RS) e Irajá Abreu (PSD-TO), bem como contra o ex-senador Sérgio Zambiasi, foram remetidos de volta à PGR para nova análise.
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Fachin requereu que a PGR também reavalie os pedidos relacionados a outras 11 pessoas e apresente novas manifestações. Nesses casos, os crimes que porventura pudessem ser investigados já prescreveram ou as solicitações de abertura de inquérito foram feitas a instâncias inadequadas.
Neste último grupo, está incluído o ministro da Cultura, Roberto Freire; o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE); a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE); o senador José Agripino (DEM-RN); a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e seu marido, Marcio Toledo; o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN); o deputado federal José Paes Landim (PTB-PI); e o ex-deputado federal Arnaldo Calil Jardim (PPS-SP).
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