Detalhes sobre as circunstâncias em que os nomes dos três aparecem ainda são desconhecidos. O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) também aparece na relação de políticos mencionados. O peemedebista já foi citado por outros delatores do esquema de desvio de recursos da Petrobras, como o ex-diretor Paulo Roberto Costa.
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De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a previsão é de que os depoimentos dos executivos da Odebrecht comecem hoje. Ao todo, serão 15 depoentes na construtora de Marcelo Odebrecht.
As negociações de acordo de delação premiada com a maior empreiteira do país têm avançado nos últimos meses. Na atual etapa, os investigadores conversam diretamente com os réus – e não mais com seus advogados – para saber exatamente o que eles têm a dizer. As possíveis revelações dos depoimentos de executivos da empresa são as mais temidas desde o início da Operação Lava Jato.
Por meio de nota, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral disse que manteve apenas relações institucionais com a Odebrecht e “manifestou sua indignação e seu repúdio ao envolvimento de seu nome com qualquer ilicitude”. Geraldo Alckmin declarou que todas as suas prestações de contas de campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e informou que “não mantém e jamais manteve relações pessoais com executivos da empresa Odebrecht”.
Os governadores Luiz Fernando Pezão e Fernando Pimentel preferiram não comentar o caso.
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