Ainda de acordo com o jornal, Barusco revelou ter aberto 19 contas em nove bancos na Suíça para receber propinas. Ele admitiu que tentou fazer transferências em março do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Lava Jato. Mas as autoridades suíças bloquearam sua conta por suspeita de irregularidades. O depoimento do ex-gerente de Tecnologia de Instalações, da diretoria de Exploração e Produção, serviu de base para a nona fase da Lava Jato. Ele admitiu ainda ter recebido propina da empresa holandesa por um contrato de 2007, no governo Lula, da plataforma P57. Barusco disse que recebeu 1% do valor do contrato, que era de R$ 1,2 bilhão.
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Pelo acordo que fez com a Justiça para reduzir sua pena, Pedro Barusco se comprometeu a colaborar com as investigações e a devolver cerca de US$ 97 milhões que confessou ter recebido como propina.
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