De acordo com Dilma, diante do ceticismo pela “falta de resultados do encontro entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o vice-presidente Biden”, Obama teria assumido “responsabilidade direta e pessoal” pela apuração das denúncias e por oferecer medidas de compensação que o governo brasileiro considerasse adequadas.
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“Como eu disse que esse processo era um processo lento, que eu não queria esclarecimentos técnicos, não era só uma questão de desculpas, que era uma questão de não admissão desse nível de intrusão e que era importante que fosse solucionado com rapidez, chegou-se a uma data, quarta-feira”, afirmou Dilma aos jornalistas.
Na entrevista, Dilma afirmou que o ministro da Justiça ficará responsável por conversar com o representante do governo norte-americano sobre o assunto. A indicada é Susan Rice, assistente de Obama para assuntos de segurança nacional. “Se for necessário nós dois [Dilma e Obama] faremos um contato”, disse.
Dependendo das respostas do governo norte-americano, Dilma pode cancelar a visita de Estado programada. “Se não houver condições políticas, obviamente, não se vai”, afirmou. Ela classificou a denúncia de espionagem como “gravíssima” e que toda a situação não tinha relação com combate ao terrorismo, mas sim com fatores geopolíticos.
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