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“Tomamos medidas importantes no sentido que houvesse maior conscientização das pessoas que se inscreveram no Enem, chamando a atenção delas de que é importante a participação [no respeito às regras]. Tivemos uma melhora pequena”, avalia o ministro. “Vamos trabalhar e ver qual medida que temos que tomar, especialmente com os reincidentes”, acrescentou, ressaltando que podem ser tomadas medidas mais duras.
No ano passado, a taxa de abstenção alcançou 29,7%, e e as eliminações chegaram a 1,5 mil, sendo 47 por uso indevido de celular. Os números desse ano, segundo Paim, ainda podem aumentar com a análise das atas de cada local de prova. “Nós vamos continuar ampliando o processo e o rigor para que qualquer tipo de perturbação e fraude seja coibido”, disse.
Paim também voltou a lamentar a morte de Edivania Florinda de Assis, em Olinda (PE). Segundo ele, houve também um nascimento, em Caucaia (CE), de uma criança chamada Júlia. A mãe, Maria Alves Viera, entrou em trabalho de parto durante a prova. O ministro também confirmou que ocorreram ao menos três prisões, mas não divulgou o número oficial. Isso será feito, segundo ele, posteriormente, com a presença da Polícia Federal.
Em outro problema, a Agência Brasil identificou este ano vários candidatos que fizeram as provas em locais distantes de onde residem. “Temos que verificar caso a caso, depende de como o candidato fez a inscrição, tem que ver a situação de cada particiante”, comentou Paim.
Pelo Twitter, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu aos colaboradores no Enem e disse: “A consolidação do #Enem permite que mais estudantes possam ter aceso às oportunidades criadas pelo #Sisu e entrar na universidade pública”. Ela também disse que o Enem foi um sucesso de organização e “candidatas e candidatos tiveram condições para realizar suas provas com tranqüilidade e buscar seu sonho na universidade”.
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