A semana que passou foi (quase) previsível: a bailarina dançou, a sexóloga gozou… mas, pelo menos segundo Serra, quem anda metendo o bico em São Paulo não são os tucanos.
O relaxar e gozar de Marta rendeu um ministério emblemático: Cultura. Só para lembrar como funciona a cultura política tupiniquim. No fim das contas para Marta, a coisa toda não passa de um Haddad que vem para bem.
A propósito, a semana teve o lançamento do Programa de Aceleração do Poste. Não, não são as medidas de barateamento da energia elétrica. É a tentativa de dar mais força à campanha de Haddad em São Paulo, e de minar o já combalido José Serra, que devolve na mesma moeda. Resultado: muito “afeto” de parte a parte na TV.
Por falar em Haddad, o candidato afirmou que o PP não pode ser banido em função de um integrante, sinalizando que deve chamar a legenda para compor um eventual governo. Dá mostras muito claras de que Maluf até hoje não desceu, mesmo tendo sido empurrado goela abaixo, em nome de uns segundos a mais no horário eleitoral.
E quando ele diz que, vencendo, “Maluf não vai levar nada”, qual seria o significado da palavra “levar”? O do pragmatismo à brasileira, ou aquele significado que levou Salim aos arquivos da Interpol?
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Uns querendo entrar, outros não querendo sair. Do país, não. Da política. E veja só esta: João Paulo Cunha, condenado pelo Supremo, pode perder o mandato a qualquer momento. Caindo, quem assumiria (pelo menos hoje, antes de também ser eventualmente condenado)? Ninguém menos do que José Genoíno, outro réu do julgamento do século. Eis a prova inequívoca de que tudo pode piorar.
PublicidadeNo mais, sigamos os ensinamentos do ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, que acertou na fala, mas errou no tom e no foro adequado, dado o mal-educado rompante egocêntrico: em outubro, que possamos dar um voto sóbrio.
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