Chinaglia disse que o Brasil é um país desigual e chegou a citar uma declaração do senador José Serra (PSDB-SP) e um texto do jornalista Jânio de Freitas, da Folha de S. Paulo. O tucano comentou que era preciso ponderar o resultado de tirar o PT do poder na Casa. Já Jânio lembrou da passagem do petista na presidência da Câmara.
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“E eu dizia: o erro de se imaginar que a Câmara dos Deputados possa ser um Poder subordinado é não perceber que é a Câmara que decide as leis. Portanto, é a Câmara que decide a regra, é a Câmara que determina aquilo que os outros Poderes podem ou não podem fazer. Eles têm que cumprir a lei, como nós temos que cumprir. Mas somos nós que decidimos”, destacou.
Segundo ele, mesmo com uma administração dura – ele era conhecido pela rigidez em não estender o horário das sessões para não conceder hora extra -, recebeu o reconhecimento dos colegas. “No dia em que eu fiz o meu último discurso breve como Presidente da Câmara, eu que tinha feito todo o trabalho e todo o esforço, e, portanto, eu era rígido, porque era preciso ser rígido, porque a Câmara até então vivia um momento rebaixado para aquilo que nós queríamos que a Câmara fosse. Mas na hora que eu levantei da cadeira de Presidente pela última vez, eu fui aplaudido de pé pelo Plenário”, lembrou.
Chinaglia defendeu uma agenda legislativa que seja nacional, sem responder exclusivamente às demandas específicas de setores econômicos ou políticos, e que esteja em consonância com os anseios da população. “Mesmo realizando o nosso melhor trabalho, nós nunca iremos substituir o povo brasileiro”, enfatizou o deputado. Ele concluiu reiterando “seu compromisso com a verdade, a Justiça, o País e o Parlamento.”
Leia a íntegra do discurso de Chinaglia
PublicidadeCom informações da Agência Câmara
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