Foram identificados ainda 1.426 fornecedores de campanha com indícios de irregularidades, o que representa 2,3% do total de fornecedoras. Entre os indicativos de ilicitude encontrados pelo TCU, destaca-se empresas sem capacidade operacional para prestar o serviço ou entregar o produto contratado, organizações sem empregados registrados ou não cadastrados na Receita Federal ou na Junta Comercial do município.
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Os dados são resultados de um cruzamento de dados feito por meio de uma parceria entre o TSE e o TCU vai mudar a forma de acompanhar as arrecadações e despesas dos candidatos e partidos políticos durante as campanhas eleitorais. O processo permite que as informações enviadas pelos concorrentes às vagas sejam cruzadas com registros de outros bancos de dados. O objetivo é encontrar indícios de irregularidade ainda no início dos pleitos. Até as eleições de 2014, a Justiça Eleitoral recebia os esclarecimentos sobre o financiamento de campanha em três etapas: na primeira parcial de campanha, na segunda e na prestação de contas finais.
Agora, o novo sistema permite ao TCU a elaboração de relatórios semanais. Com a alteração proposta pela Reforma Eleitoral desde 2015, as doações recebidas e os gastos das campanhas precisam ser informados a cada 72 horas à Justiça Eleitoral. O prazo é estabelecido a partir do recebimento do crédito em conta corrente do partido ou do candidato.
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