Um dia depois de completar 35 anos – a idade necessária para ser embaixador, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi indicado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, como candidato a embaixador do Brasil nos Estados Unidos. E ele admitiu que, apesar de a indicação poder ser questionada pelos críticos ao governo, aceitaria o cargo com o objetivo de estreitar os laços entre os dois países.
“A missão que o presidente confiar a mim eu vou tentar desempenhar da melhor maneira possível, seja no Brasil, seja no exterior. E certamente a possibilidade de ir para uma embaixada nos Estados Unidos, assumir esse cargo de tão grande importância, me deixa lisonjeado”, afirmou Eduardo Bolsonaro nesta quinta-feira (11). Ele ainda disse que, se esta for a vontade do presidente, está disposto a renunciar ao mandato de deputado federal para ir aos Estados Unidos.
“Óbvio que não sou diplomata de carreira, não fiz concurso público, mas em muitos países a indicação política demonstra um compromisso maior na aproximação da relação entre os países. Eu acredito que a nomeação ou a indicação de uma pessoa tão próxima ao presidente para assumir esse cargo seria vista com bons olhos pelo lado americano e daria a confiabilidade necessária para que nós venhamos a resgatar a credibilidade do Brasil no exterior”, comentou Eduardo Bolsonaro. Ele ainda garantiu que, apesar de não ser diplomata, tem “boas credenciais” para assumir o cargo.”Falo inglês, falo espanhol, sou o deputado mais votado na história do Brasil e estou presidente da Creden (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional), uma das comissões mais importantes da Câmara”, afirmou o deputado.
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Ele frisou, contudo, que o assunto ainda não está totalmente definido. “Isso tem que passar por uma conversa com o presidente e o chanceler Ernesto Araújo”, destacou, dizendo que espera ter essa conversa na próxima oportunidade, o que deve acontecer neste fim de semana.
Missão
Ao ser questionado sobre qual seria sua missão como embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro afirmou que a ideia de Jair Bolsonaro com essa indicação deve ser sobretudo o fortalecimento dos laços entre os dois países. “Não tenho críticas ao embaixador anterior, mas acredito que o envio do próprio filho, sendo o deputado mais votado da história do Brasil e o atual presidente da Creden, é uma sinalização importante de o que Brasil quer estar junto dos Estados Unidos no cenário mundial”, afirmou, colocando também no rol de missões o intuito de resgatar a credibilidade brasileira no exterior e atrair investimentos internacionais para o Brasil.
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Seremos a republica dos hamburguers
Mudou o Partido, mas a corrupção é a mesma. Nunca tinha ouvido falar de Steve Bannon, Olavo de Carvalho e a escola de treinamento de extrema-direita. Realmente começando a ficar com medo. Não acredito que tenha a ver com comércio, mas sim com o “Projeto de Poder” no mundo, especialmente se o País em questão tiver petróleo. China x EUA, e o Brasil está no meio.
Sou eleitor do Bolsonaro, defendo seu programa de governo, mesmo pagando com sacrifício alguma perda, mas sou RADICALMENTE CONTRA essa indicação. Há muita diferença entre ser um deputado muito bem votado e ser um embaixador.
Espero que o Presidente não cometa esse erro!
Como cidadão desejo boa sorte, que o Brasil receba os resultados esperados para nossa melhor qualidade de vida com desenvolvimento contínuo.
Ele tem carreira diplomática?
Qual foi o motivo dele ser tao votado? Demonstrou alguma qualidade, algum grande feito?
Não necessariamente no campo diplomático.
Ele conseguiu surfar direitinho a onda antipetista. Agora os celetistas aguentem o rojão.