Deputadas do PMDB e do PP, por exemplo, defendem a orientação de Eduardo Cunha. Elas querem a manutenção da divisão de cargos usada na Mesa Diretora. Por este critério, os partidos do bloco responsável por eleger o peemedebista presidente da Câmara ficariam com as duas primeiras escolhas. Ou seja, teriam a Secretaria e a coordenadoria, que equivale à liderança de bancada. Já a PT e PCdoB, que são contra o critério da eleição de nove dias atrás e já desfizeram o bloco da eleição, ficariam com a terceira e a quarta.
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Deputadas do bloco encabeçado pelo PT defendem que a escolha seja feita dentro da própria bancada, com as parlamentares votariam e escolheriam suas representantes de acordo com a proporção dentro do próprio grupo. Desta forma, a Secretaria e a liderança seriam divididas entre os partidos com maior representação na Casa, independente de frentes partidárias. “Nós não aceitamos a interferência do Eduardo Cunha no processo da bancada feminina. É a bancada feminina que precisa decidir”, disse a deputada Érika Kokay (PT-DF).
Por enquanto, não há decisão. As deputadas conseguiram acordar apenas em uma mudança de prazo. Fecharam com a presidência da Câmara a data de 24 de fevereiro para blocos e partidos serem consultados. Os critérios para a eleição da coordenadora e da procuradora da Mulher ocorreriam no mesmo dia. Existe também a possibilidade de ser adotado um critério de revezamento na liderança da bancada, na mesma forma que ocorre nas comissões permanentes. A escolha deve ocorrer até 13 de março.
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