Antes de pedir “humildemente” a contribuição de cada um dos presentes à conferência para a elaboração das propostas prioritárias do encontro, a presidenta enumerou vários compromissos de seu segundo mandato: inclusão social, emprego, acesso à educação, garantia de empregos, estabilidade política e econômica, investimento em infraestrutura e na modernização do país e elevação da renda do povo brasileiro.
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“Nos próximos quatro anos, vou estabelecer, de forma sistemática, diálogo construtivo e continuado com vocês. Vamos fortalecer ainda mais empreendimentos solidários em todo o país. Vamos aprimorar mecanismos de oferta de crédito para sempre e vamos dar novos passos na regulação da economia solidária, garantindo a ela mais sustentabilidade e estabilidade”, prometeu. Dilma declarou, ainda, que vai avançar na assistência técnica, já que a economia solidária é capaz de demonstrar a “melhor gestão compartilhada possível”.
Citando ações promovidas pelo governo federal nos últimos anos, no sentido de institucionalizar a economia solidária como uma política de Estado, Dilma afirmou que o compromisso com a criação de oportunidades será mantido. “Sabemos que o povo brasileiro tem imensa capacidade de superação, de agarrar com duas mãos as oportunidades, por esforço próprio, com portas abertas”, disse, em referência aos investimentos no setor.
A presidenta foi a primeira a falar no evento, diferentemente do usual. Geralmente, os organizadores da conferência, representantes de movimentos e até os seus ministros costumam falar antes de Dilma, que geralmente fecha as cerimônias. Ela disse que sua agenda é uma loucura, mas fez um esforço grande para participar do evento. “Agora acostumei com a loucura, então vai continuar”, brincou.
Nesta quinta-feira (27) foram anunciados os novos ministros da equipe econômica de Dilma. Durante seu discurso, algumas vozes foram ouvidas na plateia com manifestações sobre as próximas indicações. Antes que a presidenta encerasse sua fala, foi possível ouvir gritos de “Fora Kátia Abreu”, nome que é cotado para assumir o ministério da Agricultura.
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