O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu a disputa em segundo turno para a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), terminou sua campanha com uma dívida de R$ 550 mil, de acordo com a prestação de contas apresentada pelo comitê tucano no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aécio declarou ter arrecadado R$ 222,9 milhões e feito despesas no valor de R$ 223,4 milhões. Pela legislação eleitoral, as dívidas dos candidatos devem ser assumidas por seus partidos.
Esse problema não terá Dilma. Segundo as declarações da campanha petista, o saldo da reeleição foi positivo também nas contas: R$ 261 mil. A equipe de Dilma declarou ter recebido R$ 350,8 milhões e ter gastado R$ 350,5 milhões.
Excluídas as chamadas receitas estimadas – aquelas que são, na verdade, prestação de serviços –, a presidente arrecadou R$ 319 milhões em dinheiro ou transferência bancária.Ou seja, 40% a mais do que os R$ 189 milhões declarados por sua campanha em 2010, mostra a Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (26).
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Tanto a petista quanto o tucano tiveram a maior parte de suas receitas levantadas entre grandes grupos econômicos, como os bancos Bradesco e o Itaú e as empreiteiras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez.
O principal financiador de Dilma foi o grupo JBS, dono do frigorífico Friboi, que repassou R$ 69,7 milhões para a campanha da petista. A Andrade Gutierrez foi a segunda maior doadora (R$ 24,5 milhões) e a OAS (R$ 20 milhões), a terceira. A JBS (R$ 48 milhões) e a Andrade Gutierrez (R$ 20,3 milhões) foram os principais financiadores de Aécio.
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