A presidente Dilma Rousseff convocou, nesta segunda-feira (12), pelo terceiro dia consecutivo, reunião do núcleo duro do governo para discutir possível abertura de processo de impeachment contra seu mandato na Câmara dos Deputados. Os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o assessor especial Gilles Azevedo da presidente foram até o Palácio da Alvorada. As informações são da Folha de S.Paulo.
O objetivo dos encontros é encontrar uma saída para desarmar a estratégia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que deve se posicionar nesta terça-feira pela rejeição ou aprovação do pedido de impeachment de Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Segundo reportagem, a tendência é que o peemedebista arquive o pedido, fazendo com que a oposição entre com recurso em plenário. Desta forma, o processo pode prosperar se os oposicionistas conseguirem aprovação do dispositivo por 257 deputados.
O passo seguinte é a criação de uma comissão especial para analisar o tema. A petista só é afastada se o processo de impeachment for formalmente aberto, com a aprovação de 342 dos 513 deputados. Como o governo acredita que, se a oposição conseguir aprovar um possível recurso, dificilmente evitará o afastamento da presidente, o Planalto tenta fortalecer a imagem de que Cunha age por razões pessoais, isto é, por vingança contra a petista.
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