Entre as pastas anunciadas, apenas uma era cercada de um certo mistério: a do Desenvolvimento Agrário, atualmente ocupada por Miguel Rossetto. No seu lugar entrará o deputado eleito e ex-ministro do Desenvolvimento Social no governo Lula. Ele chegou a ser cotado para disputar a presidência da Câmara pelo PT, mas o indicado pelo partido acabou sendo Arlindo Chinaglia (PT-SP).
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Os outros seis nomes e seus cargos não são surpresa. Rossetto deixará o Desenvolvimento Agrário para assumir a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Gilberto Carvalho. O vereador e suplente de senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) será o ministro do Transporte. Ele era um dos cotados para assumir o cargo na posição pleiteada pelo PR.
Gilberto Occhi, que comanda a pasta das Cidades, irá para a Integração Nacional na cota do PP. Pepe Vargas, mesmo com reação contrária de parte do seu próprio partido, o PT, assumirá as Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação com o Congresso. Ricardo Berzoini deixará o ministério para ser o novo titular das Comunicações, que hoje tem Paulo Bernardo como comandante. Atual secretário-executivo, Carlos Gabas passará a ser o titular da Previdência no lugar de Garibaldi Alves.
De acordo com a nota distribuída pelo Palácio do Planalto, todos tomarão posse no dia 1º. Até lá, ainda falta a indicação de outros 15 ministros. São ministérios como Saúde, Justiça e Casa Civil, que os atuais ocupantes (Arthur Chioro, José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante) devem permanecer, e de pastas como Meio Ambiente, Relações Exteriores e Trabalho.