O governo acaba de confirmar oficialmente a indicação do subprocurador-geral da República Rodrigo Janot Monteiro de Barros para a vaga de procurador-geral da República. O cargo foi ocupado até o último dia 15 por Roberto Gurgel.
Com a indicação, Dilma mantém a tradição iniciada por Lula de endossar o nome mais votado na lista tríplice formada a partir da votação direta dos integrantes do Ministério Público Federal (MPF).
A presidenta demorou quatro meses para fazer indicação, demora que levou o Ministério Público a se consumir em intrigas, especulações e que contribuiu para colocar em dúvida até mesmo o respeito aos nomes constantes da lista tríplice. Nos últimos meses, também se falou que Dilma Rousseff poderia optar por uma das duas mulheres que entraram na lista – Ela Wiecko e Deporah Duprat.
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Em comunicado oficial, Dilma disse que “Janot tem uma brilhante carreira no Ministério Público” e “reúne todos os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência, transparência e apego à Constituição”.
Com 56 anos e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, Rodrigo Janot é mestre em Direito (também pela UFMG) e possui especialização em Direito do Consumidor e Meio Ambiente pela Escola Superior de Estudos Universitários de S. Anna, na Itália. Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça durante o governo Itamar Franco, ele já dirigiu a Escola Superior do Ministério Público da União e presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Para tomar posse como procurador-geral, Janot precisa ter o nome aprovado pelo Senado, onde antes será sabatinado pelos senadores.
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