De acordo com Dilma, será preciso apertar o controle da inflação. Ela admitiu que existe um problema interno no país com o descontrole dos preços. Ao acrescentar que tem esperança que o Brasil se recuperá em 2015, disse não se arrepender das desonerações ao setor privado. Na visão dela, a renúncia de impostos retorna para economia na forma de consumo. “Mantivemos o nível de investimento com um sufuco danado”, afirmou.
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Porém, estas questões ficam na espera enquanto Dilma não definir quem comandará o Ministério da Fazenda no futuro. Guido Mantega, o atual ministro, já teve sua saída anunciada pela petista. Hoje, ela reafirmou que a escolha só ocorrerá após a reunião da cúpula do G20, na Austrália.
Dívida dos estados
Dilma foi questionada sobre o projeto aprovado no Congresso nesta semana que muda o indexador das dívidas dos estados e dos municípios com a União. Apesar de o texto ter sido aprovado nas duas Casas com apoio do governo, a petista disse que é preciso analisar o conteúdo. Não quis falar sobre possíveis vetos, mas indicou que a questão da retroatividade é um problema. “Sempre que tiver retroatividade, estoura a viúva”, afirmou.
Ela também reforçou a proposta de reforçar o diálogo com os diversos setores da sociedade e que quer discutir propostas. Ao ser questionada sobre a resolução do PT que trata de regulação da mídia e de enfrentamento com a oposição, ela disse não representar o PT. “Eu não represento o PT. Eu represento a Presidência. A opinião do PT é a opinião do partido, não me influencia. Eu represento o país, não sou presidente do PT”, disse.
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