“Precisamos ligar as políticas de curto prazo a uma visão de longo prazo do país, mesmo que o governo tenha um término claro, que é dezembro de 2018. É necessário, quando se faz política pública diuturnamente, que se concebam também políticas que terão fôlego de longo prazo. Elas são a herança e o legado que se deixa para as próximas gerações”, disse Dilma.
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A presidenta voltou a citar a educação como forma de impulsionar o desenvolvimento e destacou a importância da destinação dos recursos do pré-sal. “Acredito que fazer do Brasil uma pátria educadora é investir muito na qualidade da educação. É transformar o passaporte do pré-sal em qualidade educacional, mas também é fortalecer valores e direitos de cada cidadão.”
Dilma lembrou das contribuições de Mangabeira no comando da SAE, que ele comandou de 2007 a 2009, entre elas, a ideia de que o governo deveria apostar em aeroportos regionais.
Filósofo, tornou-se professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1971. Seus trabalhos envolvem, principalmente, teoria social e filosofia, mas também se aproximam do direito e da economia.
Em 1991, foi professor de Barack Obama, atual presidente norte-americano. Sua atuação política desde o processo de abertura, instituído ainda no regime militar, resultou na participação no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2007. Mangabeira deixou a pasta para voltar a Harvard.
PublicidadeQuem deixou o cargo foi Marcelo Neri, que foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e estava à frente da SAE desde março de 2013. Dilma informou que Neri construiu o conceito de nova classe média que, segundo ela, tornou-se “peça-chave” e “uma das melhores descrições do resultado sócio-econômico do processo em curso de crescimento com distribuição de renda”.
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