Na nota, Dilma pediu apuração dos fatos, especialmente do episódio da invasão à subsede dos Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema (SP).
Foram escritas na parede da sede da UNE frases pedindo a prisão do ex-presidente Lula (“Lula na cadeia”) e atacando a militância estudantil (“Vendidos” e “estudantes mortadela”). “O que se viu na sede da UNE, no entanto, foi um gesto de intimidação gratuita e uma afronta a democracia, e deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam numa nação livre e democrática”, disse Dilma.
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No dia anterior, policiais militares invadiram a subsede do Sindicato dos Metalúrgicos com a justificativa de que havia uma denúncia de irregularidade no local onde se realizava uma reunião de petistas em apoio a Lula. Participantes afirmaram que os PMs não souberam explicar o motivo da operação.
Leia a íntegra da nota:
“É intolerável a violência cometida por vândalos que neste sábado atacaram a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo. Trata-se de uma ação violenta, que confunde o debate político saudável e democrático com a disseminação do ódio. Como venho afirmando à imprensa, ações que constituam provocação, violência e vandalismo prestam enorme e preocupante desserviço ao Brasil.
PublicidadeLutamos por muitos anos para o restabelecimento da ordem democrática, para o funcionamento adequado das instituições e para o pleno exercício do direito à expressão e a manifestação política. O que se viu na sede da UNE, no entanto, foi um gesto de intimidação gratuita e uma afronta a democracia, e deve ser repudiado por todos aqueles que acreditam numa nação livre e democrática.
Os mesmos princípios democráticos devem ser defendidos em relação ao episódio ocorrido na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, na sexta-feira à noite. É preciso que o governo de São Paulo apure com rigor o ocorrido e as motivações para a ação de policiais armados durante uma plenária em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Que os fatos sejam plenamente esclarecidos”.
Presidenta Dilma Rousseff”
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