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Natural de Salvador (BA), neta de escravo, filha de um motorneiro de bonde e uma passadeira e lavadeira, Luislinda tem reconhecida atuação no movimento negro. A desembargadora se graduou em Direito pela Universidade Católica de Salvador, em 1978. Ela também foi professora do Colégio Militar de Salvador.
Luislinda foi procuradora-geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (Dner), hoje Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), antes de passar em primeiro lugar em um concurso para a Advocacia-Geral da União (AGU).
Tornou-se juíza em 1984, adotando o uso de colares de candomblé em suas audiências. Foi autora da primeira sentença de condenação por racismo no país, em 1993. Criou, em 2003, o projeto Balcão de Justiça e Cidadania, para resolução de conflitos em áreas pobres de Salvador.
Em 2011, Luislinda foi promovida a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), conquista que a fez conhecida nacionalmente. É autora do livro O negro no século 21.
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