“O PMDB tem compromisso de estar na base do governo, como está agora e esteve no primeiro semestre”, disse ele.
Segundo ele, a decisão de trabalhar pela aprovação das medidas do governo foi tomada em reunião da bancada e aprovada pela ampla maioria dos presentes. “Aliás, a maioria dos deputados que assinaram o manifesto tiveram outra posição durante a reunião”, disse Picciani.
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Questionado sobre a inconsistência da bancada, tendo em vista que um terço dos deputados se opuseram à decisão, chamando a negociação de cargos de “política de toma-lá-dá-cá”, Picciani disse que grande parte deles o procurou para dizer que repensaram a questão e mudaram, novamente, o posicionamento. “Vários deputados recuaram do manifesto”, disse.
Quanto aos que ainda se colocam como opositores dentro do partido, Picciani acredita que serão cobrados pelos correligionários. “Não há instrumento para enquadramento, mas a maioria da bancada deve cobrar coerência”, previu.
Segundo ele, a presidente Dilma mantém o compromisso de ceder ao PMDB os ministérios da Saúde e da Integração Nacional. Em troca, o líder do partido disse que sua bancada atuará dentro da Câmara pela aprovação dos vetos presidenciais.
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