O ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República foi condenado à prisão, em regime semiaberto, na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Único dos condenados nessa ação ao regime semiaberto, Dirceu é o único que continua na Papuda em regime fechado por causa de denúncias de regalias na prisão.
Além de verificar as condições prisionais de Dirceu, os deputados Nilmário Miranda (PT-MG), vice-presidente da comissão, Luiza Erundina (PSB-SP), Janete Capiberibe (PSB-AP) e Jean Wyllys (Psol-RJ) vão avaliar a situação de outros condenados ao regime semiaberto que continuam presos em regime fechado na Papuda. Apresentado por Nilmário, o requerimento para a diligência na Papuda foi aprovado hoje (23) na comissão.
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Nilmário disse que apresentou o requerimento para a visita à Papuda a pedido dos filhos de Dirceu, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) e Joana Saragoça, que estão preocupados com as condições apresentadas pelo pai nos últimos dias.
Segundo o parlamentar mineiro, Zeca e Joana alegaram que a saúde de Dirceu vem se debilitando e que estão se esgotando os recursos jurídicos para tirá-lo do cárcere. De acordo com Nilmário, os filhos de Dirceu negam que ele tenha tratamento especial, como pemissão para uso de celular e comida diferente da dos demais detentos do regime semiaberto. “O Zé [José Dirceu] está cumprindo tudo que determinam para não dizer que ele tem regalias [no presídio]”, acrescentou o deputado.
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