A denúncia foi realizada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta terça-feira. A PGR denunciou Guimarães ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, o parlamentar recebeu R$ 97,7 mil em propina para pagar despesas pessoais com um escritório de advocacia e uma gráfica que trabalhou em sua campanha. O relator da denúncia é o ministro Edson Fachin.
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Segundo a acusação, do valor total recebido pelo deputado, R$ 30 mil consistiam em vantagens indevidas para favorecer a empreiteira Engevix em um contrato de crédito com o Banco do Nordeste, avaliado em R$ 260 milhões, para construção de usinas eólicas na Bahia.
Guimarães disse que mantém diálogo com várias instituições e atende a diversos interlocutores de todas as esferas. “Como deputado, mantenho diálogo com inúmeras instituições públicas, bem como atendimentos a diversos interlocutores de todas as esferas, conforme se pode acompanhar diariamente pela minha agenda, amplamente repercutida nas redes sociais e na própria imprensa. Prestei contas de todas as minhas despesas de campanha, que foram devidamente registradas e aprovadas”, disse em outro trecho da nota.
Segundo a nota, a acusação foi feita por uma pessoa sem credibilidade. “Encaro com grande revolta, mas também como oportunidade de provar minha inocência. E é isso que farei. Tenho como grande aliado o povo que me concedeu mandato, o qual honro diariamente com muito trabalho”, concluiu o petista.
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