Por meio de nota assinada junto com seu advogado (leia íntegra abaixo), Antonio Augusto Figueiredo Basto, o senador Delcídio do Amaral (PT-SP) disse que não confirma o teor da reportagem da revista IstoÉ sobre a suposta delação negociada com autoridades da Operação Lava Jato. No depoimento, segundo a publicação, Delcídio fez declarações ligando o ex-presidente Lula e sua sucessora, Dilma Rousseff, ao esquema de corrupção na Petrobras. Delcídio também envolveu parlamentares e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo na delação, segundo a revista.
“Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto [da IstoÉ]. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados para nos manifestarmos sobre fidedignidade dos fatos relatados”, diz a nota.
Leia também
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, com aval do Senado, Delcídio foi detido em 25 de novembro e ficou preso por quase três meses por ter tentado interferir no andamento da Lava Jato. Ele está sob regime especial e pode trabalhar no Congresso, onde se encontra licenciado para tratamento de saúde, mas deve se recolher à sua residência em feriados e fins de semana.
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em respeito ao povo brasileiro e ao interesse público, o Senado Delcídio Amaral e a sua defesa vêm se manifestar sobre a matéria publicada na Revista IstoÉ na data de hoje. À partida, nem o Senador Delcídio, nem a sua defesa confirmam o conteúdo da matéria assinada pela jornalista Débora Bergamasco. Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto. Esclarecemos que em momento algum, nem antes, nem depois da matéria, fomos contatados pela referida jornalista para nos manifestarmos sobre fidedignidade dos fatos relatados. Por fim, o Senador Delcídio Amaral reitera o seu respeito e o seu comprometimento com o Senado da República.
SENADOR DELCÍDIO AMARAL
ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO”
Veja também:
Deixe um comentário