Com isso, o mais provável é que o senador não compareça à oitiva marcada para esta quarta-feira no Conselho de Ética, onde ele responde a processo por quebra de decoro parlamentar. Os advogados de Delcídio pediram que o depoimento seja adiado, mas o presidente do conselho, João Alberto Souza (PMDB-MA), ainda não definiu como procederá.
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Este é o terceiro atestado que Delcídio apresenta desde que saiu da prisão, em 18 de fevereiro. O senador foi liberado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavaski para passar a recolhimento domiciliar, podendo sair de casa apenas para trabalhar no Senado. No entanto, ele não chegou a retomar as atividades legislativas em razão das licenças médicas que vem apresentando para exames.
O senador foi preso em novembro do ano passado por tentar subornar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não firmasse acordo de delação premiada com a Justiça. Delcídio do Amaral ofereceu R$ 50 mil mensais e um plano de fuga para que Cerveró deixasse o Brasil. O filho de Cerveró, Bernardo, gravou a oferta e entregou o áudio ao Ministério Público, o que resultou na prisão em flagrante do senador. Posteriormente, em sua própria delação premiada, Delcídio disse que fez a oferta a mando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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