Lewandowski optou por responder primeiramente aos pedidos mais importantes, apresentados pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE), que queriam a suspensão do processo ou sua transformação em diligência até o fim das investigações da Operação Lava Jato. O presidente do STF classificou o pedido como “estranho” ao processo de impeachment e não o acatou. Apesar de terem apresentados oito questionamentos, os defensores de Dilma previam inicialmente dez questões de ordem para a sessão de hoje.
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O pedido deferido por Lewandowski foi feito pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que solicitou a retirada de palavras ofensivas das notas taquigráficas. “Respeito a imunidade parlamentar e confio no bom senso”, afirmou Lewandowski, ressaltando que não faria o controle sobre as palavras dos senadores, mas estaria atento às discussões.
Fiel aliada de Dilma, Vanessa chegou a citar o senador democrata norte-americano Bernie Sanders para prolongar o debate e argumentar sobre a tese de que o impeachment seria um golpe. Sanders, que foi derrotado por Hillary Clinton na corrida eleitoral pela Casa Branca, afirmou que “o controverso processo de impeachment mais parece um golpe de Estado”. Ao citar o político americano, Vanessa foi interrompida pelo presidente da sessão.
Até o intervalo para o almoço, às 13h, 55 senadores estavam inscritos para falar. De acordo com os registros da Secretaria da Mesa, José Medeiros (PSD-MT) é o primeiro orador. Com a previsão de duração acima das 20 horas estimadas inicialmente, os líderes já trabalham com a possibilidade de interromper o debate às 23 horas e retornar amanhã (quarta, 10) às 9 horas.
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